O Mundo do Futebol foi ontem surpreendido pela partida
repentina deste mundo dos vivos de Dito.
O atual diretor desportivo do Gil vicente não resistiu a um
ataque cardíaco aos cinquenta e oito anos de idade.
É precisamente com a camisola do Gil Vicente que ainda me
lembro de o ver jogar. Naturalmente já estava em final de carreira mas não me
lembro de o ver com outra camisola.
Sei que foi um grande defesa central do Benfica, Porto e da
nossa Seleção. Sinceramente, não me consigo lembrar desta época. Para mim jogou
no Gil Vicente e mais nada.
Pertencia àquela equipa que tinha também o Drulovic, o
Marcelo, o tueba, o Cacioli e o Wilson. Como me recordo desses tempos!
Também me recordo de dito como treinador apenas de um clube-
o Felgueiras. E lembro-me disso por causa de um avançado que o Felgueiras
tinha. Lembro-me que era muito parecido com o Nuno gomes, esse avançado. Tinha os
cabelos compridos e lisos e um rosto imberbe.
Era um jogador macedónio chamado Pance Giorgievski. Era o
jogador que fazia a diferença no Felgueiras. Marcava imensos golos. Não sei por
que só jogou no Felgueiras também e não chegou á primeira liga. Nessa altura
havia destas coisas. Jogadores muito bons na segunda liga que simplesmente
desapareciam do mapa após marcarem muitos golos.
Dito era o treinador desse jogador, lembro-me bem. Isso foi
aí no ano 2000 salvo erro.
São estas as recordações que guardo de Dito. Como toda a
gente, fiquei surpreendida com a sua morte mas a morte tem esse condão de surpreender
e nos mostrar que a vida pode-se extinguir num momento. Estamos vivos agora e
dentro de alguns segundos já podemos não estar.
Isso leva a refletir um pouco sobre a vida e como ela é
feita de fragilidades. Perante algo maior como a morte, o Ser humano nada pode
fazer.
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