Monday, December 25, 2017

“Anatomia Do Medo” (impressões pessoais)

Depois da leitura de uma obra desprovida de qualquer suspense, eis que lá em casa tinha este livro à minha espera. Foi oferecido por uma amiga minha mas, como eu só há poucos dias fui a casa, surgiu a oportunidade de o trazer.

Esta obra tem a particularidade de ser escrita por um desenhador, não por um escritor, daí a inclusão do desenho na narrativa. Eu sempre defendi que, quem tem jeito para uma arte, também tem para outras. Não é raro encontrar jornalistas que também são escritores, dramaturgos, até constroem cenários…

Por falar em desenhos e no poder dos mesmos, eu própria, ao ler esta obra, resolvi testar como ainda estavam as minhas habilidades para desenhar. Cheguei à conclusão de que não estão más de todo. A partir de uma selfie, desenhei o meu auto-retrato. Estou a pensar seriamente desenhar também um seguidor meu no Instagram, já que a criatura me contactou para eu ver fotos dele que um outro tipo tinha tirado e pediu que o seguisse. Parece que aquele fotografo não tem mais nada a que tirar fotos senão àquele jovem. E se eu o desenhasse? O que é que ele fazia?

Haver um assassino que deixa desenhos das vítimas como assinatura é um bom começo para uma história interessante e cheia de ação. Daqueles livros que dão luta, como costumo dizer.

Este foi um dos melhores livros que li neste ano que está quase a terminar.

Gostámos tanto das peripécias que se passam em Nova Iorque que não queremos sair de lá. Continuemos então...mas com uma história diferente. Ficção pura e dura.

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