Friday, August 31, 2012

“Justine” (impressões pessoais)




Prometia ser uma obra sem chama, sem luta, sem emoção, mas não foi assim tão enfadonha como inicialmente previa devido aos recursos usados pelo escritor para nos contar a sua história.

Esta obra (e outras três do mesmo autor) narra as memórias de um escritor enquanto viveu na cidade de Alexandria. Agora retirado da cidade, o protagonista serve-se de apontamentos seus e de pessoas que morreram ou que ele deixou para trás para escrever essas histórias.

Nesta obra é recordada Justine- uma mulher misteriosa, perversa, arrebatadora, que não deixava indiferentes os que a conheciam e com ela se relacionavam. Homens e até mulheres se apaixonavam inexplicavelmente por ela. Ela era a perdição dos Alexandrinos.

Nesta obra Justine pode ser vista como uma personificação da própria cidade de Alexandria. A sensualidade, o calor, o exotismo são características marcantes. Quando Justine parte, regista-se uma mudança na cidade e em todos os seus habitantes que são personagens deste livro. Quando se muda para a Palestina, a própria Justine também muda drasticamente o seu carácter.

Dou nota positiva a esta obra. Apesar de a história não me ter cativado por aí além, as descrições ricas que são usadas acabam por suscitar o interesse em algo que, à partida não teria interesse algum para mim por ser adepta de outro tipo de obras.

Por falar nesse outro tipo de obras, vou pegar justamente num livro desses para o ler. Para vos aguçar o apetite devo dizer que vai ser uma viagem até ao Texas. Só de mencionar esta palavra, já se adivinha acção e é isso que vai acontecer. As primeiras impressões são excelentes. Estou já a ler a obra “Colisão” de Jeff Abbott.

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