Tuesday, July 26, 2011

Os ogres existem mesmo

Ia eu para o trabalho quando me deparo com um grupo aí de umas cinco pessoas. Parecia ser uma família. Aparentavam ser marroquinos, asiáticos ou lá o que eram. Um dos elementos envergava um horrível casaco cinzento e falava muito alto.

Eles transportavam aquilo que me pareciam ser uns sacos de compras do Continente. De repente chegou-me ao nariz um cheiro horrível, mesmo às coisas podres. Não sei se eram os sacos, se eram eles próprios que espalhavam esse cheiro nauseabundo pelas redondezas.

Como se não bastasse o nojo que já iam a meter, o Homem do Casaco Cinzento, puxou profundamente de um escarro e, com um ruído que se ouviu do outro lado do passeio, escarrou para o chão. Por pouco não me acertou. Que horror! Não sei como esta gente não tem vergonha de ser tão porca!

Como já não suportava ir atrás de tão fedorentas criaturas, tive mesmo de sair do passeio e vir pelo meio da estrada para os ultrapassar. Aquela família de ogres ocupava o passeio todo. Com os sacos a abarrotar, ainda mais espaço ocupavam.

Naquele dia, passando junto dos insuportáveis contentores do lixo, estes pareceram-me cheirar a rosas. O meu nariz vinha habituado nessa manhã a cheiros mais nauseabundos.

Para quem pensava que os ogres existiam apenas na ficção, aqui está a prova da sua real existência. É difícil encontrar uma família mais nojenta e insuportável do que esta.

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