Tuesday, July 26, 2011

Não houve consultas médicas...porque estava tudo doente

Eis mais um impressionante sonho em que a passagem do mundo real para o mundo do subconsciente está bem vincada. Vejamos o que o meu subconsciente “cozinhou” partindo de uma situação real.

As portas de uma loja estavam mesmo encerradas e as pessoas que tinham consulta tiveram de voltar para trás. Contaram-me essa situação, trabalhava ainda eu na Padaria da Portela. As minhas colegas falavam disso e contavam que toda a gente havia adoecido ao mesmo tempo.

Indignada, perguntei o que se havia passado para tanta gente adoecer assim ao mesmo tempo, a ponto de se encerrar uma loja tão grande. Presumo eu que ela deve ser grande. Nunca lá entrei. Ninguém me soube explicar o que realmente se passou. Que estranho!

Não sei a que propósito, dei por mim a recordar neste sonho a minha operação às amígdalas em que adormeci algo nauseada e acordei também nesse estado. Havia ficado assim após uma injecção que muito me doeu e pior fiquei quando me meteram uma espécie de mordaça na boca.

Mudando de assunto, havia grande festa e alarido lá em minha casa. O filho do meu vizinho tocava viola e cantava extremamente bem. Inclusive, ele era considerado o melhor cantor jovem nacional.

Deitei-me alcoolicamente bem-disposta (por que raio é que eu sonho tanta vez que me embriago?) com os estores completamente corridos para cima e as luzes todas acesas. Na rádio passava uma música que não queria ouvir e tapava os olhos com as duas mãos porque não queria ver a Lua. Estava, portanto, num dilema; só tinha duas mãos e não sabia se deveria tapar os ouvidos para não ouvir a música, ou os olhos para não ver a Lua. Se isto não fosse um sonho, até era fácil resolver essa questão; desligava-se o rádio e já não se ouvia a música e corriam-se os estores e já não se via a Lua. Mas por que raio o nosso subconsciente é assim só para nos chatear?

Acordei eram seis da manhã com os meus pais aos berros porque tinha deixado as luzes acesas. Fui até à rua. Estava a amanhecer. Ainda dava para ver a Lua e mais dois astros parecidos com ela. O Céu também apresentava algumas estrelas.

Fui com a minha irmã fazer compras a uma espécie de centro comercial muito reles. Entrámos numa loja onde se vendiam daquelas calças listadas de algodão que se usam para treino ou para caminhada. Elas estavam dentro de uma bacia branca e eram de várias cores e tecidos.

Eu despejei o recipiente até ao fundo, apesar de não ser minha intenção comprar alguma coisa. Afinal sempre acabei por achar umas calças azul-turquesa com listas brancas que acabei por comprar.

Ia para algures mas as calças caíram-me até aos pés. Não me apercebi do sucedido, até tropeçar. Ainda caminhei uns metros com dificuldade e com as calças ao fundo dos tornozelos. Alguém passou por mim e disse-me que levava as calças em baixo. Que vergonha!

Nessa noite algo agitada por sonhos de toda a índole, lembro-me de ter acordado, ter visto que ainda estava bastante escuro e ter acendido o candeeiro de repente. Depois voltei a adormecer e a retomar a azáfama onírica.

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