Bombons

 

Quando alguém deseja ao outro sonhos doces, não pensa certamente que se vá sonhar com chocolates e outras guloseimas.

 

Mais uma vez volto a sonhar com a eurovisão e volto a 1992 e a quem não esqueci. Revia outra vez a Merethe. Tinha voltado a ver e estava contente agora por voltar a  relembrar algo que eu julguei por muitos anos que  tinha sonhado porque não estava a encontrar a música que jamais me esqueci que participou na Eurovisão. Quando este ano finalmente a encontrei, já era tarde e já não via para recordar.

 

No meu sonho eu via outra vez e estava de novo a assistir àquela exibição. Só que tudo era diferente do que eu me lembrava. O cenário era bem mais escuro e parecia inverno. O Festival Eurovisão é em maio, como se sabe.

 

Ela usava um vestido rosa e nada era igual ao que eu me lembrava se bem que, á medida que os anos passam sem ver, vá perdendo memória visual.

 

No final  da atuação do meu sonho, a Merethe chama as crianças todas para cima do palco. Lá atrás há uma pilha enorme de embrulhos. Todos eles são vermelhos mas são de diferentes tamanhos. De forma aleatória, ela começa a retirar aquelas caixas que são de bombons de cima do monte e começa a dar ás crianças que se precipitam ali para cima.

 

Acordei. Estive algum tempo sem adormecer. Isto passou-se no início da noite.