Wednesday, June 11, 2025

Encontro onírico com Elisabeth Andreassen

 

Aconteceu curiosamente num evento familiar.

 

Uma das cantoras que mais admiro é a sueco-norueguesa Elisabeth Andreassen, também conhecida como “Betan”.

 

Quem como eu é entusiasta da Eurovisão conhece muito bem uma das suas maiores figuras de todos os tempos. Ela participou por quatro vezes no festival e venceu em 1985 com o tema “Let it Swing”.

 

A sua participação na Eurovisão começou em 1982, ainda representando a Suécia, país onde nasceu. Ficou em  oitavo lugar com a sua banda- “Chips”.

 

Participou ainda nos festivais de 1994 e 1996, tendo ficado respetivamente em sexto e segundo lugar. Em 1996 perdeu o concurso em casa para a irlandesa Emeer Quinn que fez uma das melhores exibições de todos os tempos na eurovisão. Elisabeth, a jogar em casa, fez igualmente uma exibição de levantar o estádio ou a arena, desta vez a solo. Não  chegou para a vitória.

 

Desde aí, e tropeçando por acaso com outras canções da cantora escandinava, apercebo-me que estamos na presença de uma cantora muito versátil que canta de tudo e não perde qualidade. Evoluiu muito ao longo dos tempos e eu comecei a questionar por que é que ela não conseguiu projeção internacional. Cheguei á conclusão que ela gosta de ver o seu público. Privilegia cantar ao vivo e para plateias mais curtas, não se importando de por vezes atuar em salões de coletividades culturais e recreativas. Para ela a música é arte pura.

 

Depois desta breve apresentação para os menos familiarizados, vamos ao que interessa.

 

Estávamos num evento com muita gente. Estávamos ao ar livre. Havia mesas com comida por todo o lado e muita cor, muita alegria.

 

Identifiquei muita gente da minha família por ali. Cada vez chegavam mais e mais pessoas.

 

Foi então que me disseram que, algures por ali, estava a Elisabeth Andreassen. Eu disse que não acreditava. Ela raramente se desloca ao Estrangeiro, por que carga de água viria ela a Portugal?

 

Insistiram. Eu perguntei onde a tinham visto. Então alguém me conduziu através da multidão até onde ela estava.

 

Ela trocou breves palavras comigo. Eu tive apenas tempo de lhe dizer que era sua fã. Ela prometeu falar comigo com mais calma, longe daquela confusão toda.

 

Curiosamente, ela passava despercebida no meio de toda a gente. Só eu é que a abordei, pelos vistos.

 

Estranho…

 

“O Outsider” (impressões pessoais)

 

Faleceu recentemente o escritor britânico Frederick Forsyth. Salvo erro foi na passada segunda-feira.

 

Ele notabilizou-se com os seus romances de suspense, espionagem e intriga internacional.

 

Fui ver o que tinha deste autor e por acaso o  primeiro título que apareceu foi este. Acertei. Esta é a autobiografia deste homem,  jornalista e escritor que teve uma vida repleta de histórias rocambolescas e peripécias.

 

Ele viveu para contar e tem muitas histórias inspiradoras para os seus romances que começou a escrever por necessidades económicas.

 

Enquanto jornalista, cobriu conflitos, esteve do outro lado da Cortina de Ferro, esteve em guerras…

 

Li este livro de uma penada. Quando as histórias são boas e quem as conta também…

 

Tuesday, June 10, 2025

“O acumulador” (impressões pessoais)

 

Leio agora um conjunto de textos do escritor angolano João Melo. É uma estreia.

 

Enquanto lia este livro, ia-me rindo com estas histórias. Personagens  muito bem caracterizados e ridicularizados, por que não.

 

O conto que dá nome a este livro é de ir ás lágrimas de tanto rir.

 

Destaco aqui o conto da amante de um político qualquer de angola que vai a paris  com meio milhão de dólares numa mala. Ela tem a garantia de que não é incomodada no aeroporto. Só que a senhora leva uma bolsa com um  lanchinho á base de condimentada comida angolana. Ela é mandada parar e é descoberta assim aquela quantia em dinheiro. De rir e chorar por mais.

 

E aquele  homem que era extremamente homofóbico e, quando morreu, a sua mulher e a sua amante tornaram-se amantes uma da outra?