Quem foi que teve a ideia de realizar uma competição desta envergadura como é o Mundial de clubes nos Estados Unidos, sabendo-se que nesta época do ano há o risco de tempestades elétricas?
Para quem quer promover o espetáculo, sai o tiro pela culatra. As regras quanto a este tipo de fenómenos atmosféricos são bem claras: há que proteger as pessoas acima de tudo. Não é isso que está em causa. O que eu contesto é a época e o país escolhido para a realização do evento. Mais valia ter sido na Europa para haver jogos fluídos e com o espetáculo que os adeptos merecem, não jogos interrompidos mais de uma hora sempre que há uma tempestade com raios e trovões. Sinceramente assim não dá.
O Benfica neste jogo com o Chelsea acaba, mais uma vez, por ser vítima deste tipo de interrupções. Dizem que o jogo durou cinco horas. Isso é desumano para os jogadores, ainda por cima em fusos horários diferentes e condições climatéricas adversas. Um jogo que teve prolongamento. Imaginem o desgaste físico e mental dos jogadores que tiveram que aguardar durante tanto tempo que o jogo reatasse.
A derrota do Benfica por 1-4 após prolongamento ante o Chelsea não tem desculpas, pois as condições eram iguais para as duas equipas. De qualquer forma, fica uma prestação muito positiva do Benfica, mesmo apesar de ter tido o azar de ver dois jogos se prolongarem no tempo por causa do protocolo de tempestades dos Estados Unidos.
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