Alerta: este texto contém situações que podem, exponencialmente, desencadear sentimentos de raiva que podem dar origem á toma de medidas drásticas como o estrangulamento passional da personagem em causa. Vejamos:
Cliente_ A quanto são os panados?
Colaboradora_ Está aí escrito e é ao peso.
Cliente_ Queria um quilo deles.
A colaboradora começa a tirar os panados para os pesar:
Cliente_ os panados são de frango ou de porco?
Colaboradora_ São de porco.
Cliente_ NÃO! Eu não como carne de porco! Sendo assim não quero…
A colaboradora volta a guardar os panados, enquanto a cliente vai analisando as montras da comida e vai resmungando.
Cliente_ Tenho de comprar qualquer coisa para o conduto disto. As pataniscas são de legumes…
Entretanto eu e outras pessoas já bufávamos de impaciência. Estava a ser demais:
Cliente_ A quanto é a farinheira? É de frango ou é de porco? Mas eu não como carne de porco…
Já se ouviu, minha senhora, despache-se, grita a minha voz interior:
Cliente_ Também há aqui arroz de pato…
E há outras coisas, comida não falta. Decida-se de uma vez por todas. Não temos a sua vida!
Cliente_ Queria três pataniscas de bacalhau então.
A colaboradora pega nas pataniscas e coloca-as numa embalagem de papel:
Cliente_ AS PATANISCAS VÃO AÍ NISSO???!!! Vão-se amassar todas!
A colaboradora e os outros clientes só queriam ver a irritante criatura pelas costas e a colaboradora nem ligou ao último comentário que saiu da boca da biju que tinha á frente. Continuou a embalar as pataniscas, colocou-lhes as etiquetas e entregou-as á criatura que ainda vinha a resmungar por elas terem sido embaladas em papel.
Quando ela se afastou finalmente, foi um alívio. Haja paciência!
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