Texto informativo da autoria de Telma Abrahão.
As quezílias entre irmãos são frequentes em quase todas as famílias. Se a diferença de idades é mais acentuada, há um determinado tipo de discórdia relacionada com a atenção que os pais dão a um novo filho. Aqui é preciso ter mais atenção e ir introduzindo devagar a chegada de um novo membro na família para que a criança não se sinta deixada para trás.
Se a diferença de idades é curta, a disputa por roupas ou brinquedos é mais frequente. As diferenças de personalidade entre os irmãos também podem dar origem a algum tipo de choque de personalidades.
No meu caso, não chego a ter dois anos de diferença da minha irmã. Nós éramos o cão e o gato precisamente por sermos muito diferentes. Lá está, a disputa por brinquedos, roupa ou comida era frequente.
Não me lembro de ser filha única. A memória mais remota que tenho é a da minha mãe com a minha irmã ao colo. Ela estava vestida de amarelo e tinha poucos dias. A minha mãe perguntava as horas ao meu pai e estávamos todos no quarto dos meus pais. Não sei se íamos a algum lado.
Não me lembro de um só minuto da minha infância sem a minha irmã. Certamente seria muito diferente.
Ter um irmão, uma irmã no meu caso, é uma companhia acima de tudo. Independentemente das diferenças ou das discussões.
Hoje cada uma tem a sua vida. Até vivemos em localidades diferentes e o percurso de vida, a partir do momento em que concluímos o ensino superior foi muito distinto.
O tempo passa mas as memórias prevalecem.
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