Paulina Chiziane, escritora moçambicana, reflete como é ser mulher e escritora.
Ela vem de uma sociedade ainda pouco evoluída no que diz respeito aos direitos das mulheres. Uma visão um pouco tribal e arcaica muito semelhante ao que havia por cá no Estado Novo.
As mulheres servem apenas para gerar os filhos e cuidar da casa. Uma mulher escritora jamais.
Na sociedade em que vive, paulina Chiziane ainda é olhada de lado por ser mulher e escritora. Por ousar transcrever para o papel o que pensa e o que sente, pensamentos esses que são lidos por muita gente por todo o Mundo.
Apesar de ter família e obedecer, de certa forma, ao que esperavam dela, a escritora moçambicana ainda fala de assédio, de propostas indecentes e de gente que a confronta com o que ela escreve nos seus livros apenas e só porque fica mal a uma mulher escrever essas coisas.
A sociedade tem de evoluir e não julgar a mulher apenas pela beleza ou pela capacidade de cuidar dos filhos. Há que a considerar um ser pensante, com opinião e que viva sem medo de dizer o que pensa sem ser julgada.
Sábias palavras.
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