Andava eu aí no meu nono ano quando estudei Gil vicente e especialmente esta peça de teatro que será, de longe, uma das mais representadas nos teatros escolares portugueses.
Depois destes anos todos, ainda me lembro perfeitamente do enredo e de algumas expressões bem curiosas que Gil vicente empregou aqui nesta sátira.
Ainda me lembrava que a barca do diabo vai a abarrotar de passageiros para o Inferno, ao passo que a barca do anjo vai praticamente vazia para o Paraíso. Mesmo aqueles que julgavam ter o Céu como quase garantido, atravessam o rio na barca do Inferno.
Ainda hoje dizemos por brincadeira que o Inferno é mais divertido, pois no Céu não deve estar quase ninguém.
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