“Chamada À Meia-Noite” (impressões pessoais)

 

Mais uma que não conhece o homem com quem casou. Sarah era casada com um indivíduo e nem o nome dele sabia, muito menos quem ele era na realidade.

 

Consta que este foi o primeiro livro de Tess Guerritsen e foi um romance de espionagem. Foi aí que a médica norte-americana ganhou o bichinho da escrita. Enquanto estava  de licença de maternidade.

 

Sarah recebe uma chamada precisamente á meia-noite dando conta da morte do seu marido  Jeff em Berlim quando ele devia estar em londres.

 

Começa aqui uma vertiginosa e  perigosa aventura para esta cidadã normal que se  vê no centro de vórtice de espionagem e conspiração. Nick ajuda-a a enfrentar esta vida de mentiras.

 

Confesso que já há algum tempo que não lia romances de espiões. Este tipo de livros por vezes atingem um ritmo voraz. Foi o que aconteceu com este.

 

“De Quanta Terra precisa Um Homem” (impressões pessoais)

 

Um genial conto  de Leo Tolstoy.

 

O conto começa desde logo com a discussão entre duas irmãs. Uma vivia no campo e a outra na cidade. Ambas discutiam qual o modo de vida mais sensato. A irmã do campo foi dizendo que, vivendo de uma forma simples e rústica, não cedia a  tentações e não cedia a compras ou a gastar dinheiro. Nada mais falso.

 

O diabo ouviu a conversa e resolveu provar que não era bem assim e implementou o vício da ganância e da soberba por ter mais terras e mais riqueza ao  marido da mulher do campo.

 

Isto vai levar a consequências fatais, estou-vos a dizer.

 

Brilhante!

 

“Idades Cidades divindades” (impressões pessoais)

 

Bem, como chamar a estes apontamentos de Mia Couto?

 

Isto são poemas, pensamentos, reflexões, apontamentos simplesmente?

 

Se isto são poemas, são muito estranhos. Algo entre a poesia e a reflexão. De qualquer forma, vem do amago interior do escritor moçambicano.