Monday, July 12, 2021

“A Filha Do Papa” (impressões pessoais)

 

Voltando a Luís Miguel Rocha, ele traz-nos uma obra que fala das relações amorosas de homens e mulheres da Igreja. Simplesmente seres humanos que ousaram seguir os seus instintos de meros mortais e amaram.

 

Do Papa à singela freira de convento, os homens e mulheres da igreja sempre caíram em tentação. Afinal de contas, são humanos. Se Deus fez os homens de carne e osso, não faz qualquer sentido que os condene por eles estarem a cumprir a sua  função neste Mundo.

 

Já aqui disse muitas vezes e volto a repetir, as religiões são os homens que as fazem numa tentativa de regular e infligir o medo ás populações. Jamais Deus, Jesus Cristo ou seja quem for pediu que se fundassem igrejas. Deus nenhum manda nos desígnios e necessidades do ser humano. Se nos fossemos a guiar por algumas crenças, Deus dava-nos tudo isso para nos colocar á prova. Os que se entregassem aos prazeres da vida não seriam dignos do reino dos céus. Em contrapartida, quem conseguisse viver sem os prazeres da carne ou mundanos, quem fosse o maior sofredor, passasse por todo o tipo de provações, seria acolhido de braços abertos no paraíso. Então não?

 

Nesta obra em que se fala destas relações proibidas de membros da igreja, é possível ver quanto sofrimento tal comportamento causou a pais e filhos que a igreja a todo o custo tentou esconder, nem que para isso tivesse de matar.

 

Está certo que se trata de uma obra de ficção mas muito lixo está debaixo dos tapetes da Santa sé. Afinal de contas, do Papa ao simples monge, todos são seres humanos.

 

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