Wednesday, January 15, 2014

“Viagens De Gulliver” (impressões pessoais)


Bem, o que dizer de uma obra sobejamente conhecida da maior parte das pessoas?

Esta obra foi escrita no século XVIII numa altura em que se vivia um grande fulgor intelectual.

O britânico Jonathan Swift escreveu esta obra como forma de satirizar a sociedade do seu tempo mas acabou por se tornar num clássico intemporal da Literatura.

As metáforas que utiliza para descrever a percepção que o protagonista tinha dos habitantes das zonas que visitava em relação a si próprio estão de mais.

Toda a gente conhece a história de Gulliver em Liliput- um local onde os habitantes eram pouco maiores que formigas. Eram mesquinhos, belicistas e o protagonista ao pé de eles era um gigante.

Depois volta a navegar e vai até outro local onde ele é do tamanho de um soldadinho de chumbo e os habitantes são gigantes. Gulliver é inferior a eles no carácter e nos valores, pois eles são leais uns para os outros e gostam verdadeiramente dele. Só sai de lá quando é levado por um pássaro e é achado em Alto Mar.

Votando a navegar, Gulliver foge dos piratas e vai dar a um local onde os habitantes civilizados são os cavalos e os habitantes rudes são umas criaturas a que estes chamam Yahoos e são muito semelhantes ao Homem. Isto tem a ver metaforicamente com o facto de o último contacto de Gulliver com a civilização humana ter sido com os piratas. Os cavalos menosprezam os yahoos e consideram Gulliver também um Yahoo.

Já sei porque é que se deu o nome “Yahoo” a um motor de busca. Parte-se do princípio que, se alguém vai procurar alguma coisa, é porque tem alguma ignorância face a essa matéria. Sim senhor!

Voltando aos cavalos, eles acabam por não querer lá Gulliver quando este relata que na sua terra os homens andam montados em cavalos e que os usam para os transportarem nas carroças elegantes pelas ruas.

Gulliver acaba por regressar definitivamente ao seio da sua família, seguramente mais valorizado enquanto pessoa depois de todas aquelas aventuras.

Pois é, Eusébio deixou-nos. Tendo aqui a sua biografia, vou lê-la a seguir.

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