Thursday, January 09, 2014

“O Terceiro Gémeo” (impressões pessoais)


Havia Steve- o bom, Dennis- o mau e…o outro que ainda consegue ser pior que mau. Este é o ponto de partida para esta alucinante obra do britânico Ken Follett que li avidamente, apesar de o livro não ser pequeno.

A obra começa com o outro a violar Lisa, a melhor amiga da cientista Jeannie Ferami que está a investigar gémeos univitelinos (os que conhecemos por gémeos verdadeiros, aqueles que não têm diferença nenhuma um do outro) que tenham sido criados separadamente para averiguar o que é herdado da genética e o que é herdado no meio em que são criados.. A cientista convida Steve para efectuar os testes para depois comparar com os que irá fazer a Dennis que se encontra preso e condenado por homicídio. Entretanto a Policia prende Steve por ser parecido com o violador e posteriormente Lisa identifica-o mesmo como sendo o autor do crime sexual de que foi vítima. Na verdade não foi Steve e muito menos foi Dennis a cometer o crime. A esperança de Steve eram os testes de ADN para comprovar a sua inocência mas, para sua grande surpresa, o ADN era mesmo o dele, que por sua vez era igual ao de Dennis.

Entretanto, ao ver Steve, o mentor de Jeannie quase tem um ataque ao verificar que a sua assistente está a vasculhar segredos escondidos há muito por ele e uma empresa de engenharia genética que é a maior investidora da própria investigação académica que Jeannie está a fazer. Há que fazer alguma coisa para impedir que a jovem chegue à verdade e isso torna a obra mais interessante. Interesses mais altos e mais poderosos do que o conhecimento científico se levantam.

Para impedir que Jeannie continue as suas investigações, é engendrado um esquema para obrigar a universidade a despedi-la. Entretanto Steve também luta por provar que não foi ele que violou Lisa, apesar dos testes de ADN demonstrarem o contrário. Steve e Jeannie lutam contra os seus poderosos opositores para descobrir a verdade que se esconde por detrás do mistério de pelo menos três seres iguais, nascidos do ventre de mães diferentes, em dias diferentes e em localidades separadas por milhares de quilómetros nos Estados Unidos.

Foi uma leitura viciante e bem agradável. Esta obra não teve muitos tempos mortos e dava-nos constantemente a perspectiva e a acção de um lado e do outro da contenda. Muito bom mesmo!

Fiquemos pelo Reino Unido (ou pela Irlanda). Irei ler uma obra deveras conhecida- “Viagens de Gulliver”.

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