Wednesday, July 04, 2007

Uma escola com muitos alunos

Há erros e erros. Uns mais graves do que outros. Claro que eu sou perita em fazer asneiras. Ainda por cima à sexta-feira à tarde, quando já estou com a cabeça sei lá onde. No que devo ou não fazer no fim-de-semana.

Uma escola apareceu na Piscina com muitos alunos. Eram muitos! Não tantos quantos eu registei na base de dados com que trabalhamos. Nem eu sei se essa mesma instituição de ensino terá assim tantos alunos! Talvez. Qualquer dia ainda pergunto quantos alunos tem aquele colégio.

Segundo as minhas mãozinhas marotas (e a minha cabeça de vento) vieram mesmo os alunos todos e ainda, se calhar vieram os duplicados de alguns, senão de todos.

Na verdade, eram 29 alunos e eu coloquei no computador 291. Eu bem estava a achar estranho o programa estar tão lento a registar. Ao final do dia, o meu colega reparou no enorme “gato” que para ali estava. Foi demais!

E perguntam porque é que eu registei 291 alunos? Bem, há uma caixa de diálogo que já lá tem o 1 antes de colocarmos o número. Acontece que eu escrevi 29 e, simplesmente, me esqueci de apagar o 1 que já lá estava. Foi o que se passou.

Era sexta-feira e estava tudo dito. O dia pouco diferia dos anteriores, em temos climáticos. Algum frio, para não dizer muito mesmo.

Perdi o autocarro por pouco. Ia a atravessar a rua justamente quando ele passou. Não me restava alternativa, senão esperar pelo próximo. Ia a sair e tropecei numa enorme mala preta de alguém que se preparava para ir de fim-de-semana.

Um aluno da escola avariou um cacifo com as coisas todas lá dentro. Foi o cabo dos trabalhos para tirar de lá as coisas.

É normal os alunos esquecerem-se de óculos ou toucas. Eu tive o mau gosto de emprestar uns óculos muito foleiros ao aluno errado. Confesso que não foi por mal! Foram os primeiros que me apareceram e ele também não os veio trocar. Mais tarde esses óculos vieram a partir. Bem feita para eles! Acabou!

Ligaram da ACAPO e nem deixaram recado. Eu fiquei numa pilha de nervos porque não voltaram a ligar. Depois pensei que fosse para assinar os habituais papéis ou por causa da folha de presenças e fiquei mais tranquila.

Foi nesse estado de ansiedade que fui almoçar. Estava mesmo passada!

Para além de ter feito a asneira que serviu de tema a este texto, a tarde ficou marcada pela “marcação cerrada” feita a um estudante a quem eu me esqueci de pedir um documento de identificação para colocar no cacifo da chave que ele levou. A sorte é que eu conheço bem esse estudante e ele é assíduo frequentador da Piscina. Se fosse outra pessoa, estava feita! Uma asneira que correu bem. Já a próxima, como leram mais acima...

Já estava a disparatar muito. Ah! Tinha um blusão novo. Era por isso que fazia tanto disparate! Se calhar até era!

Quando ia a caminho da paragem deparei com pessoal com umas t-shirts a fazer campanha contra a despenalização do aborto. Perguntei se eles tinham t-shirts iguais. Como não tinham, virei-lhes as costas e desandei.

Estava anormalmente nervosa e irritada. Ainda por cima o autocarro fez o favor de me irritar ainda mais ao não parar na paragem. Tudo me chateava. O cúmulo ainda estava para vir. Mais tarde.

Não fui treinar. O Benfica recebia em casa o Boavista. Era o jogo de estreia de Derlei. Não queria perder pitada desse jogo.

Que bom! O avançado Linz não vai jogar. Parece que tem uma pequena mazela. Ainda bem! Morro de medo desse jogador. Ainda desatava a armar-se.

Por falar em jogadores que se armam contra o Benfica, o veterano William esteve fabuloso. Ele que tem quase quarenta anos e que só não foi um dia jogador do Benfica porque...era feriado e estava o notário fechado. Desde então, o guarda-redes africano sempre perseguiu o sonho de defender as redes do Glorioso.

Por acaso teve do outro lado um jogador empenhado em fazer uma boa exibição: Karagounis, que presenteou William com umas ameixazinhas.

A bola não entrava nas balizas por nada deste mundo. Podiam ali estar toda a noite que nem um golo se via no encontro.

Diz que Derlei agrediu um jogador do Boavista. É por essas e por outras que eu sempre fui contra o facto deste jogador vir para o meu clube. Não está em causa o valor do jogador, apenas há regras de desportivismo que o brasileiro tem dificuldade em cumprir.

Situação do dia:
Cheguei à ACAPO depois do expediente. Iria ver o meu mail. Qual não é o meu espanto ao chegar à sala multimédia e constatar que o computador tinha desaparecido. Fiquei pior que estragada. Havia lá outro mas não estava em condições para eu trabalhar. Tinha medo que ele tivesse algum vírus. Perguntei por ele e disseram que estava no gabinete da assistente social a substituir o dela que tinha ido para reparar.

Bacorada do dia:
“Dou mais importância a um homem careca de cabelos brancos...” (Como?!!!!)

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