Tão amigas que elas eram! Amigas mesmo para a vida…ou para a morte, quem sabe.
Esta é a história de duas amigas aventureiras que viajam juntas demochila às costas. Christine é claramente a líder e Emilly é fortemente influenciável. A amiga faz dela tudo o que quer, manipula, chantageia, controla, não pode ver a amiga ter um namorado…
Curiosamente, Emilly morre de medo das ameaças dos homens na rua. ela não se apercebe que o maior perigo vem de uma mulher.
Nas suas viagens, elas vivem momentos de partilha e cumplicidade. Para o bem e para o mal. Dois homens são mortos. Ambos se envolveram com elas. Emilly morre de medo de os crimes virem a descoberto. Por outro lado, Christine vive a sua vida como se nada fosse. Aos poucos, ela vai-se apercebendo do rasto de cadáveres que a amiga de longa data vai deixando pelo caminho. Não pode ser coincidência. Ela também repara no facto de Christine torturar pequenos animais.
Será Emilly também uma assassina ou simplesmente se deixou levar?
Neste thriller, Andrea Bartz desconstrói a ideia de as mulheres verem os homens como um perigo. Aqui ela inventa duas mulheres perigosas para os homens, com uma delas a reagir precisamente devido a esse medo tão enraizado entre as mulheres.
Também aqui se fala de relações tóxicas, de manter relações a todo o custo, da perseguição e do assédio moral.
Gostei muito deste livro e tenho mais desta autora para ler proximamente.
No comments:
Post a Comment