O Prémio Nobel Da Literatura foi este ano entregue ao escritor Laszlo Krasznahorkai.
Confesso que nunca tinha ouvido falar deste escritor húngaro. Só tinha mesmo este livro dele, muito pouco para compreender o todo da obra de um escritor.
Esta história passa-se numa pacata cidade da antiga Alemanha oriental. O protagonista é um jovem que tem alguns problemas. Talvez tenha um ligeiro autismo, devido ao seu interesse pela Física Quântica, pela obsessão por angela Merkel e por não perceber que está a ser manipulado por outros.
Um grupo de neonazis contrata o jovem para fazer alguns serviços. Ele acaba, de certa forma por depender dele, apesar de maus tratos físicos e morais.
O chefe dos skinheads planeia fazer um atentado a uma bomba de gasolina explorada por dois brasileiros. Florian não percebe o que estão a tramar e ele acaba por ser envolvido neste crime que resulta na morte do casal de que ele tanto gostava. Florian fica todo contente quando o chefe dos skinheads lhe dá um telemóvel novo. Nesse telemóvel estão provas plantadas para o denunciar na explosão da bomba de gasolina.
Quando, explorando o telemóvel, Florian se depara com vídeos da explosão, corre atrás do grupo para fazer justiça. A transformação é brutal. Ele será implacável.
Apesar de parecer confuso á primeira vista, eu gostei da escrita deste senhor. Estou curiosa para ler mais alguns livros. Consegui ler este numa tarde.
O autor húngaro de 71 anos era para estar presente num evento em Óbidos mas teve de cancelar por motivos de saúde.
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