Faleceu por estes dias o brasileiro Luís Fernando Veríssimo. Em jeito de homenagem, escolhi este livro.
Que confusão vai para aqui. Diretamente proporcional á genialidade.
Muitas vezes quem utiliza preferencialmente a imaginação e dela se serve para tudo, tem de ter algum cuidado para não se deixar levar, a ponto de confundir o que é real e o que é fruto da nossa mente.
Neste livro o estado alterado da mente do personagem Estêvão ocupa o ponto central. Ele escreve daqueles policiais baratos e, a certa altura, imaginação e realidade cruzam-se e até se confundem.
De referir que este livro foi escrito em 1988 e trata-se do primeiro romance de veríssimo. Até ali ele escreveu contos, alguns muito curtos. Eu já tive oportunidade de ler alguns.
Achei aqui intrigante o pormenor de ele deixar de comer porque ouvia dizer não sei a quem que alguém tinha pus, escarros verdes, água na barriga ou não sei que outros fluídos corporais capazes de tirar a vontade de comer ao mais guloso. Quem quiser fazer dieta já sabe: basta pensar em nojentos fluídos humanos.
Confuso mas interessante.
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