Wednesday, September 03, 2025

“Fly Away”

 

Este episódio aconteceu ao deitar. Se calhar estava quase a dormir mas logo fiquei alerta. Assustei-me para valer.

 

O melhor elogio que se pode fazer a um cantor, neste caso a uma cantora, é o facto de nos deixarmos levar pela sua música e não é a primeira vez que me deixo levar por esta canção ou outras da mesma cantora.

 

De referir que ela deixa-se, ela própria, também levar pela música. Basta ela lhe dizer algo. Atente-se no que esta norueguesa diz sobre a canção italiana que Mia Martini levou ao Festival Eurovisão 1992 e que praticamente a ofuscou. Ela, que ia subir ao palco pouco tempo depois, ainda com outra canção pelo meio.

 

Mas vamos a este episódio concreto. Ultimamente costumo adormecer com música ou ouvir um pouco de música ao deitar. Por acaso escolho duas cantoras que foram á Eurovisão das quais gosto. A Elisabeth Andreassen tem centenas de músicas mas a Merethe tem poucas e uma delas é a que dá  título a este texto.

 

Eu ouvia essa música. A certa altura, comecei a prestar atenção á letra. Ela canta parte da letra em inglês, outra grande parte em…latim.

 

A certa altura ela canta: “take my hand, come with me…”. A minha cama é muito espaçosa e eu tinha os braços abertos. A certa altura, fixando-me nesta parte da letra, não sei se quase a dormir, senti que me puxavam ou pressionavam  o braço direito. Imediatamente dei um salto.

 

Algum tempo depois, ainda sentia o braço a fervilhar. Era como se um fluxo de energia vinda sei lá de onde o tivesse atravessado.

 

O que se passou?  Provavelmente nada de especial mas não deixa de ser curioso.

 

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