No intervalo de dois livros policiais pertencentes a séries diferentes, leio este livro muito divertido da autoria de Alan Bennett.
Imaginem que Sua alteza, a Rainha de Inglaterra, se depara com uma biblioteca itinerante acidentalmente quando persegue os seus cães e que se aventura a requisitar um livro?
Começa assim esta aventura literária de Isabel II que nomeia um ajudante de cozinha para seu conselheiro literário. A monarca britânica adota um comportamento diferente, mais humano, mais caloroso. Quebra protocolos, torna-se mais sábia. Um livro é sempre a sua companhia, o que dantes não acontecia. Sem um livro, isabel II sente-se aborrecida, entediada. As relações com os seus súbditos ficam diferentes. Teme-se pela sanidade mental da Rainha. O que está a acontecer?
De simples leitora, a monarca começa também a escrever, imagine-se. Onde é que isto vai parar? Há que tomar medidas. Impedir de certa forma que a Rainha tenha acesso aos livros? Agora, nesta idade, é que isabel II começa a ler avidamente. Mas o que lhe deu?
Não há que temer, o bichinho da leitura é saudável, abre horizontes, treina o cérebro, dá-nos a conhecer novos mundos, novas perspetivas, novas formas de pensar…em suma, faz de nós outras pessoas, seres humanos melhores, mais compreensíveis, mais tolerantes, com certeza mais sábios.
Toda a gente deveria ler, independentemente da sua origem ou condição social. É um vício muito saudável e a única contraindicação que tem é que pode acabar com a ignorância.
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