Monday, January 02, 2017

2016

Os últimos instantes do velho ano extinguiam-se muito rapidamente. Na sala, a minha mãe aquecia-se à lareira enquanto eu ia vendo o que postavam nas redes sociais.

A correr, fui buscar uma cerveja e o saco das passas para tirar doze , como manda a tradição. Feijoa e Adie dormiam cada uma em seu canto. Assim que soou a meia-noite, abri a cerveja e fui comendo as passas à medida que pedia desejos para o novo ano que agora começava.

Assim entrei eu em 2017 mas há que fazer a rtetrospectiva do ano que passou.

Foi um ano normal no capítulo da minha vida pessoal. Não houve grandes sobressaltos.

A nível do que me foi rodeando, elejo como momento alto, naturalmente, a conquista do Euro 2016 por parte de Portugal. Nesse dia estava com os meus amigos a passar férias em São Martinho do Porto. Ainda hoje revejo esses momentos como se de um sonho bom se tratasse. Saímos na carrinha da ACAPO e percorremos a marginal já apinhada de gente que gritava e saltava. Guardo ainda os vídeos no meu Instagram desses momentos de sonho.

O menos positivo? A perda de artistas que me habituei a ouvir ao longo da minha vida. De uns gostava menos do que outros mas era normal. Lembro-me de ter ficado chocada com as mortes de Prince e George Michael. Com a de David Bowie também mas já lá vamos porque é justamente o desaparecimento de David Bowie que figura como o post do ano deste meu humilde espaço.

Sempre aqui relatei experiências estranhas que se passam comigo e essa foi mais uma. Para quem não leu esse post (logo dos primeiros de 2016), conto rapidamente a história. David Bowie fazia anos a 8 de janeiro e comemorou a data lançando aquele que seria o seu último álbum em vida “Black Star”. No dia seguinte, 9 de janeiro, no programa “Hotel Califórnia” da Rádio Renascença, homenageavam David Bowie pelo seu aniversário e pelo lançamento do seu novo disco. A certa altura, quando passava a música “Space Oddity” eu devia estar tão concentrada a ouvi-la que dispersei completamente. Ainda hoje não percebo o que aconteceu. Estava deleitada a ouvir aquela música, como se a estivesse a ouvir pela primeira vez. Era algo estranho. A certa altura pensei de forma inconsciente: Ele era de facto um génio. Depois lembrei-me que se tratava de um artista que ainda estava vivo e que as músicas estavam a passar porque acabava de lançar mais um álbum. Passado um pouco, voltei a esquecer-me que David Bowie ainda estava vivo. Por pouco tempo mas estava.

Foram muitas as canções que ouvi, milhares delas seguramente, mas a que elejo como a melhor é esta:


Em relação a livros, o melhor que li foi “A Casa Misteriosa” de MarziaBisognin. Em suma, tanto na música, como na literatura, dei destaque à Itália.

Não houve tempo para ver filmes. Para ler também não houve muito. Espero em 2017 ter um pouco mais de disponibilidade para essas coisas.

Como não podia deixar de ser, aproveito para desejar um Feliz 2017 a todos quantos têm paciência para ler o que eu escrevo por aqui.

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