Saturday, September 12, 2015

Mas este autocarro não pára?!!



Estou de regresso para narrar mais um sonho, numa altura em que me tenho deitado bastante cedo porque também tenho chegado tarde do trabalho.

Sonhei que tinha ido a Porto de Mós ter com colegas e comprar uma ração especial para um cão muito magro que andava à minha porta e não comia nada. Dos pormenores dessa estadia não me lembro com exactidão, mas a viagem de regresso, com compras para carregar e tudo, foi algo de épico.

Com uma enormidade de compras que sempre me caíam das mãos, especialmente um pack de garrafas de água de litro e meio, tive de atravessar não sei quantas passadeiras para apanhar um autocarro.

O autocarro que apanhei não era aquele que queria apanhar. A sorte é que esse autocarro ia dar uma volta enorme e regressava ao mesmo sítio. Se eu não estivesse com pressa e com as compras para carregar, até teria achado o passeio interessante.

Lá tive eu de atravessar a rua para apanhar o autocarro certo. E as compras que teimavam em me escorregar das mãos!

O autocarro percorria a alta velocidade a Baixa de Coimbra. Espera lá….mas eu não estava em Porto de Mós? Era suposto estar mas agora o autocarro percorria a Baixa de Coimbra mas nada de parar para eu ficar mais perto.

Para mal dos meus pecados, o autocarro atalhou por umas ruas laterais que eu não conhecia. Podia ser que eu dali desse com o caminho para casa. As circunstâncias não eram nada boas para se passear. Estava carregada de compras e começava a ameaçar escurecer.

Saí numa rua com os passeios laranja de tijoleira. Eu conhecia isto? Dali pensava ir dar à Baixa na mesma mas fui dar a um pátio que eu julgo até existir na cidade de Coimbra. Não tinha aqueles edifícios, disso tenho a certeza.

Havia uma igreja com as portas azuis e uma tasca ao lado onde alguns homens falavam alto, bebiam e petiscavam. Eu parei para admirar o espaço circundante.

Uma senhora que vinha comigo puxou-me pelo braço quando eu sacava do telemóvel. Ela avisou-me para eu não entrar na tasca…porque ali era só lugar de homens. Por acaso não tencionava entrar na tasca, e se quisesse mesmo lá entrar? Essa agora! Apenas tinha parado para tirar algumas fotos ali com o telemóvel à igreja para colocar no Instagram.

Acordei. As preocupações com o caminho desapareceram. As quotidianas assolaram-me a mente de imediato.

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