Thursday, January 31, 2008

Boas indicações



Parece que me encontro a subir de forma! Já ontem havia feito um treino razoável. Sinto-me bem e cada vez pareço estar a sentir-me melhor. Se assim continuar, tenho a certeza que quando for altura de fazer as provas irei fazer ainda melhor que no ano passado. Isto se não me acontecer nenhum azar.

As boas indicações e a inspiração para treinar começaram logo no aquecimento em que não me apetecia minimamente andar devagar. Assim dei quatro voltas a uma das pistas de fora em 13.03.31 minutos. O incrível é que nem me esforcei por aí além a julgar pelo ritmo cardíaco baixo no final destas voltas.

Depois de alguns alongamentos para continuar a aquecer fiz cinco séries de aproximadamente cem metros. Os tempos foram os seguintes:

1ª 19.03s
2ª 18.37s
3ª 18.53s
4ª 18.41s
5ª 18.57s

Se nas provas não acontecer nenhum disparate posso já sonhar com a quebra dos tempos da época passada. Um excelente treino! Pena não haver agora provas.

Tal como referi no final do texto anterior, adormeci e acordei ao som de uma música daquelas arrepiantes de um filme de terror. Terá sido por isso que tive sonhos do teor dos que eu passo a descrever de forma sucinta.

Tinha chegado a casa um fim-de-semana destes depois de passar um longo período sem pôr os pés na minha terra. Qual não foi a minha indignação quando constatei que em cima da minha cama estava...um caixão de uma velha.

Fiquei furiosa e com medo (ao contrário do que acontece na realidade, nos sonhos eu morro de medo dos mortos). Queria arrumar as minhas coisas e a urna não saía de lá.

Como se previa, a manhã começou com chuva. Não sabia do balde da roupa com um saco por cima que tinha trazido no outro dia debaixo de chuva. Eram cerca de seis e meias da manhã quando acordei a minha senhoria para saber se ela o tinha visto ou não. Estava debaixo da mesa.

A manhã decorreu sem incidentes. Deve ter sido calma, a julgar pela chuva que se fazia sentir. Quando o tempo está assim, muita gente sente-se mais aconchegada em casa e só sai à rua para tratar de assuntos inadiáveis.

Mesmo assim houve uma senhora que disse que havia muita gente na Piscina. A que horas e quando foi isso?

Ainda bem que não é meu hábito ir para a parte de trás dos autocarros. É que alguns têm alguns degraus. O que eu não consigo evitar são algumas pisadelas quando vou de pé. Desta vez foi o Senhor do Casaco Vermelho que me pisou.

Ligaram-me de Viseu para perguntarem se eu ia à Semana Jovem que decorre nas férias da Páscoa. Este ano é difícil porque estou em estágio. Se por um lado eu adorava ir, por outro não quero perder nem um dia no estágio. Tenho de fazer de tudo para evitar faltas. Ainda não sei. Amanhã vou-me aconselhar com os técnicos da ACAPO para ver o que é que eles dizem. Eu não sei que faça!

Assim que cheguei à Piscina, comecei a prestar atenção às notícias. Fiquei indignada ao ouvir a notícia de uma possível despenalização ou redução do castigo a Ricardo Quaresma por agressão a um jogador da União de Leiria. Pois, Derlei (que enquanto estava no Porto viu serem-lhe retirados castigo e processos sumaríssimos) teve de cumprir o seu castigo na íntegra. O que faz a mudança da cor da camisola! Começo a achar que Carolina Salgado tem razão nas acusações que faz.

Realizou-se o sorteio da Taça de Portugal. Quis o destino das bolinhas que a Académica tivesse a difícil tarefa de ir a Alvalade medir forças com o Sporting. Como o Porto caiu aos pés do Atlético e o Benfica foi eliminado pelo Varzim, pode ser que a Briosa derrote o Sporting em casa. Ia ser uma loucura!

A tarde ficou marcada pelo final da leitura do livro “Os Olhos de Faraó” de Valenti Gomez i Oliver e Boris de Rachewitz. Foi um dos melhores livros que tive oportunidade de ler. Eu adoro este tipo de leituras. A parte das crenças mitológicas dos egípcios, especialmente em relação aos gatos e aos fenómenos astrológicos é fascinante!

Comecei a ler o livro “A Terra Prometida” do escritor holandês Adriaan Van Dis. Este livro foi-me emprestado por uma amiga minha que o ajudou a traduzir.

Se há crianças que choram e esperneiam porque não querem ir para a Piscina, outras demonstram toda a satisfação ao entrarem nas instalações a cantar alegremente. Foi o que fez o “Capuchinho Vermelho”!

Ouvi dizer que na Áustria (país muito dado a este tipo de ocorrências) uma mãe manteve as suas três filhas sequestradas durante, imagine-se, sete anos!

Na televisão ia dar um documentário sobre Salazar. Consta que eu adormeci e só o ouvi muito vagamente.

Situação do dia:
À vinda do almoço, ia a olhar para o telemóvel e a tirar a foto que aqui apresento. Nem notei que ia a galgar as escadas e não ia pela rampa, como de costume. Por sorte não fui ao chão porque me equilibrei.

Bacorada do dia:
“A minha mãe, em vez de me mandar dois bocados de pombo, mandou-me dois pombos inteiros. Ainda vinham um em cima do outro. Até vai dar ovos e tudo. Daqui um bocado tenho de ir pôr pintos ou lá o que é...borrachos.” (Não saem pintos nem borrachos, saem aves raras, com toda a certeza!)

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