Thursday, January 31, 2008

Até que idade pensa em andar de autocarro sozinha?



Esta é mais uma das inúmeras aventuras passadas entre portas dos autocarros amarelos e brancos dos SMTUC que eu costumo apanhar.

A grande maioria dos passageiros desses transportes públicos são pessoas de uma idade avançada ou que não podem ter carta de condução. Não raras vezes a média de idades dos passageiros ascende os cinquenta anos.

Hoje os protagonistas são aqueles idosos que vão ou vêm de locais relacionados com a saúde. Usam o autocarro para as necessárias idas ao médico.

O autocarro chegou nesse dia a uma paragem. Ia uma idosa com mobilidade reduzida para sair. Avisou o condutor que demorava mais. O condutor não ligou e entalou a idosa na porta. Esta logo protestou enquanto se dirigia (curiosamente com mais rapidez) para a porta da frente:
- “O senhor deve pensar que eu tenho a sua idade.”

O condutor lamentou o facto de ter magoado a idosa mas exclamou:
- “Estas pessoas não permitem uma falha!”

Já a sair pela porta da frente a idosa voltou a repetir:
-“O senhor deve julgar que eu tenho a sua idade.”
O condutor reagiu:
-“A senhora não tem a minha idade, mas já tem idade para não andar de autocarro sozinha.”
A idosa respondeu indignada:
- “Eu não tenho companhia.”


Quando a idosa ficou, finalmente, fora da vista de todos o condutor murmurou:
- “Querem andar nos autocarros até aos cem anos!”

Mas nem se pense que a história acabou aqui. Ironia do destino, a teoria do condutor de os idosos andarem sozinhos acabaria por cair por terra escassos minutos depois. É que na paragem dos HUC entrou um casal de idosos com mobilidade reduzidíssima. Pensando bem, nenhum deles ia no autocarro sozinho. Eram a companhia um do outro.

Toda a noite choveu com intensidade. E agora para ir para Anadia apanhar a camioneta? Molha na certa!

O gato Mong ultimamente deve-se ter lembrado que tem casa e donos. Anda-se a portar bem demais. Dormia com a Feijoa em cima da arca da roupa. Despedi-me de ambos e lá fui para mais uma semana sem nada de relevante a registar, a não ser as habituais peripécias.

Tive conhecimento pelos jornais dos resultados definitivos do referendo de ontem. O sim venceu com 59.2% das intenções de voto contra 40.75% dos votantes que disseram não à Interrupção Voluntária da Gravidez. O sim venceu em Aveiro- distrito a que eu pertenço- 55.38% dos votos contra 44.62% do sim.

O tempo continuava instável. Para se ter uma ideia dessa instabilidade, o Céu alternava entre o cinzento carregado e o azul com Sol radiante. Tudo num curto espaço de tempo e às vezes em simultâneo.

Já aqui contei a história rocambolesca que se passou no regresso do meu almoço dento do autocarro. Ainda não referi que saí um pouco mais tarde do trabalho e tive de correr a bom correr para apanhar o autocarro. Como se isso não bastasse ainda tive de bater à porta com uns murros valentes. Teve de ser assim senão o condutor não me abria a porta.

Antes de sair do autocarro parece que houve uma travagem e uma passageira quase deu uma pirueta do local onde estava sentada. Resumindo e concluindo: animação neste dia era dentro dos autocarros, especialmente do 7.

O tempo continuava a ameaçar-me com uma chuvada monumental.

Apesar de o tempo não estar para brincadeiras, até se registou um bom movimento na Piscina. Houve lá uma confusão da minha parte com moedas e com uma senha. Nada que não se resolvesse.

Fiz um treino de uma hora que consistiu em 30 minutos de corrida com duas acelerações de 5 minutos a ritmo mais elevado. Isso deu um total de 10 voltas à pista e mais cerca de 100 metros. Depois terminei com os habituais alongamentos.

Fui ao Pingo Doce às compras. Como os sacos plásticos passaram a ser pagos, colocaram lá à venda uns sacos daqueles de rodas para transportar as compras. Eu acabei por comprar um e trazer a minha avultada remessa de compras já dentro dele.

Adormeci e acordei com uma música esquisita e menos recomendável de um filme de terror.

Situação do dia:
Esperava que todos os seniores da Hidroginástica viessem e que chegasse a hora de a aula começar para dar entrada no computador. Suspirei ruidosamente! Era segunda-feira! Julgava que não estava ninguém, mas vinha a entrar uma senhora. Não pude evitar um sorriso. Que mau!

Bacorada do dia:
“A barra de tarefas serve para guardar janelas.” (Outro conceito confuso da informática na óptica das toupeiras.)

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