Vamos para uma obra que vem da nossa lusofonia, desta vez de Cabo verde. Dessas paragens, penso eu, que só conheço germano almeida.
Este livro é muito interessante pois fala da celebração do livro e da leitura enquanto união dos povos e enquanto celebração da vida.
Um homem demora trinta anos a escrever o seu livro. Juntamente com a mulher, passa algumas privações.
Quando o livro fica pronto, ele envia a um editor mas o livro extravia pelo caminho. O homem fica desesperado. Tempos depois, aparecem livros vindos de toda a parte assinados com o seu nome. Foram as pessoas que ouviram falar da sua história que escreveram livros para ele. Os livros começam a passar de mão em mão e toda a gente começa a ter acesso a eles.
O seu manuscrito original é finalmente localizado. Mesmo assim, o nosso herói é galardoado com o prémio Nobel da Literatura de 2018. A Academia Sueca atribui o prémio á Literatura em geral e o escritor cabo-verdiano é o símbolo da união dos povos em torno dos livros.
Uma história que nos leva a refletir sobre o significado dos livros nas nossas vidas e como eles nos podem modificar, transmitir emoções, sensações, levar-nos a outros lugares, viver outras vidas…
Excelente trabalho de Mário Lúcio sousa!
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