Thursday, May 26, 2016

"A Casa Das Almas Perdidas" (impressões pessoais)

Ora aqui está um livro sobre uma das minhas tematicas favoritas- casas assombradas. Este puxa a imaginação mesmo até aos limites. Devo dizer que, enquanto lia esta obra passada em Inglaterra e escrita também por um autor britânico, várias coisas do mesmo género me assolaram o espírito, mujtas delas completamente disparatadas.

Ao longo destas linhas, vou colocar aqui algumas músicas que foram amplamente citadas nesta obra. Devia ter feito uma lista mas ficam aqui algumas como uma espécie de banda sonora se acaso se quisesse transcrever esta obra para cinema.


Das ideias que mais me assolaram, começo justamente pelas músicas. Toda a gente que passou por experiências do paranormal refere alterações em aparelhos eléctricos, falhas em electricidade e afins. Dizem que isso tem a ver com o campo magnetico dos espíritos ou algo do género que faz contacto com instalações electricas. Dominando os aparelhos, seria fácil ligar rádios, desligar luzes ou despertadores como já ouvi dizer que aconteceu. Passar músicas específicas quando os rádios se ligam já é muito à frente. E escolher músicas de artistas que se suicidaram ou não morreram de causas naturais ainda é mais rebuscado. Então eu pensei numa coisa diferente e que nada tem a ver com assombrações. Uma pessoa viva ter um programa de rádio onde o critério musical fosse passar unicamente canções de artistas que já morreram. Neste ano de 2016, infelizmente, o leque de músicas de qualidade aumentaria substancialmente com Prince e David Bowie a juntarem-se ao grupo.


Outra ideia que me assolou insistentemente foi a de criar uma especie de Big Brother numa casa como esta que aqui é descrita no livro. Talvez isso fosse difícil justamente pelo que disse acima. As câmaras e outras componentes electricas iriam receber interferências dos campos magnéticos do que quer que fosse que estivesse ali. Era pena!


Também imaginei algumas pessoas que eu conheço a irem passar umas horinhas a uma casa como essa. Seriam pessoas de diferentes idades, de diferentes origens, de diferentes credos religiosos, que acreditam ou não em assombrações. Seria ali um belo exercício.


O que é novo nesta obra é que a influência da assombração daquela casa ia para além das quatro paredes. Bastava alguém entrar lá, que ficava perturbado para o resto da vida. É a primeira vez que ouço dizer isso. Normalmente o que assombra as casas está lá dentro e não na rua. A menos que o que provoca a influência maléfica seja um objecto, como acontecia numa outra obra que li há uns tempos. Também aqui se referiu a influência que a água tem para afugentar as assombrações mas acho que na outra obra era a água doce que tirava o mal ao objecto. Acho que aqui é simplesmente a água.



Igualmente interesante aqui era o facto de a própria casa ter uma aparência diferente antes e depois de o Mal ter sido irradicado. A casa antes estava como sempre esteve, parecendo que o tempo não passava por ela e depois ficou como deveria estar- uma casa abandonada e em ruínas.



Nesta obra, o autor junta personagens ficcionados a personagens que existiram mesmo. Crowley existiu mesmo e é por isso que vou continuar esta temática com um livro mais técnico sobre o Wicca que Crowley e outros tanto desenvolveram.

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