Sunday, March 19, 2023

experiência diferente

 

Foi já em cima da hora que fui convocada para acompanhar o grupo do Sport clube conimbricense a lisboa para participar no concurso da TVI “Ou Vai Ou racha” apresentado por Pedro Teixeira.

 

O objetivo era angariar algum dinheiro para a nossa causa- o Futebol de Cegos. Temos novos e ambiciosos desafios pela frente  e estamos a trabalhar com afinco e dedicação. A vertente financeira é um entrave a que possamos participar em competições lá fora, já que ainda não temos competições dentro de portas.

 

Da minha parte,  seria uma nova  experiência participar nas gravações de um concurso do género. Vi muitos  concursos em casa, antes mais do que agora, mas não fazia ideia de como era estar do outro lado.

 

Qualquer um que estivesse na plateia podia ser chamado a jogar. Havia gravações de  três emissões diferentes. Nós participámos no terceiro dos programas que foram gravados nesse dia.

 

Sempre que um programa era gravado, tínhamos de mudar de lugar, para parecer que tudo se passouem dias diferentes. Zita foi escolhida no nosso grupo para jogar um jogo com dados. O prémio era de 1500 euros que bem jeito nos davam. Mas tudo é uma questão de sorte e os dados não colaboraram.

 

Mesmo assim, nada está perdido porque Pedro Teixeira se sensibilizou com a nossa causa e prometeu-nos ajudar. Foi de facto  uma simpatia. Falou connosco no final, tirou fotos e prometeu ajudar no que fosse preciso.

 

Regressámos  a  Coimbra com o sentimento de missão cumprida. Divulgar o que fazemos é muito importante para nós, ter alguém como o Pedro Teixeira do nosso lado e a defender a nossa causa irá chamar a atenção para a nossa modalidade, levando a uma maior visibilidade que vai levar por sua vez a que surjam mais praticantes e sobretudo mais clubes a abraçar este desporto.

 

Havia que descansar, pois no outro dia, da minha parte, haveria treino. Estava algo apreensiva porque iríamos treinar em relva sintética, o que é raro.

 

Afinal o treino correu-me lindamente. A bola não fugia tanto dos pés, conseguia criar mais sem que a bola fugisse. Era diferente. A cereja no topo do bolo foi o facto de eu ter marcado o meu primeiro golo num jogo de dois contra dois. Ainda por cima foi com o pé direito, o meu pior pé. Também fiz uma boa jogada pouco depois, talvez galvanizada com aquele golo.

 

Sinceramente, gostei de treinar naquele campo que está mais próximo dos  oficiais onde decorrem os jogos a sério.

 

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