Friday, May 29, 2020

Contratempos



Para quem já se esqueceu- ou ainda mais grave- para quem ainda não leu estes meus escritos por aqui, relembro que nos sonhos sempre acontece algo que me aborrece, que me desagrada, que me deixa completamente fora de mim. Parece que tudo conspira para me prejudicar.

Estas três situações são disso exemplo. Começo com uma aula. Já começa a ser habitual também regressar ás aulas nos sonhos e, normalmente, não costumo dar uma para a caixa, como se costuma dizer. Desta vez não foi diferente.

Teresa também la estava e tínhamos de fazer um trabalho de grupo. Pelo menos eu fazia par com ela num exercício. Tínhamos de responder a perguntas. Eu julgava que as tinha acertado mas apareceram todas erradas, como que por golpe de magia. Mas como era isso possível? Tinha por dado adquirido que as tinha acertado. Ainda as reli e não estava a compreender por que estavam erradas.

Regresso à minha terra. Na vida real já lá não coloco os pés há muito. Junto à rotunda havia grande inundação na estrada. Que engraçado! Era só ali. Na estrada junto a minha casa estava seco. Para além de a água dar pelos joelhos, também o Céu estava muito esquisito, com umas tonalidades de vermelho. Resolvi documentar tal fenómeno tirando fotografias ou filmando. Havia gente que parecia flutuar na água de pé. Essa gente iria ficar na fotografia, por mais que eu tentasse apenas fotografar a paisagem.

Por fim, estou numa consulta de oftalmologia. E final de tarde e um médico chamado David tenta colocar-me umas lentes nos olhos, por mais que eu diga que não adianta. Vou dizendo que não consigo mesmo ler. Ele vai afirmando que estou a fingir. Eu digo que não, não haveria necessidade de estar a fingir. Ele não me ouve e vai colocando lentes e mais lentes umas por cima das outras. Já me estava a irritar!

Acordei. O despertador ainda não tinha tocado. Notava-se que já era de dia lá fora. Mais um dia começava!

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