Para quem já se esqueceu- ou ainda mais grave- para quem
ainda não leu estes meus escritos por aqui, relembro que nos sonhos sempre
acontece algo que me aborrece, que me desagrada, que me deixa completamente
fora de mim. Parece que tudo conspira para me prejudicar.
Estas três situações são disso exemplo. Começo com uma aula.
Já começa a ser habitual também regressar ás aulas nos sonhos e, normalmente,
não costumo dar uma para a caixa, como se costuma dizer. Desta vez não foi
diferente.
Teresa também la estava e tínhamos de fazer um trabalho de
grupo. Pelo menos eu fazia par com ela num exercício. Tínhamos de responder a
perguntas. Eu julgava que as tinha acertado mas apareceram todas erradas, como
que por golpe de magia. Mas como era isso possível? Tinha por dado adquirido
que as tinha acertado. Ainda as reli e não estava a compreender por que estavam
erradas.
Regresso à minha terra. Na vida real já lá não coloco os pés
há muito. Junto à rotunda havia grande inundação na estrada. Que engraçado! Era
só ali. Na estrada junto a minha casa estava seco. Para além de a água dar
pelos joelhos, também o Céu estava muito esquisito, com umas tonalidades de
vermelho. Resolvi documentar tal fenómeno tirando fotografias ou filmando.
Havia gente que parecia flutuar na água de pé. Essa gente iria ficar na
fotografia, por mais que eu tentasse apenas fotografar a paisagem.
Por fim, estou numa consulta de oftalmologia. E final de
tarde e um médico chamado David tenta colocar-me umas lentes nos olhos, por
mais que eu diga que não adianta. Vou dizendo que não consigo mesmo ler. Ele vai
afirmando que estou a fingir. Eu digo que não, não haveria necessidade de estar
a fingir. Ele não me ouve e vai colocando lentes e mais lentes umas por cima
das outras. Já me estava a irritar!
Acordei. O despertador ainda não tinha tocado. Notava-se que
já era de dia lá fora. Mais um dia começava!
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