Monday, November 02, 2015

“Micróbios” (impressões pessoais)



Ao que parece, esta obra ainda foi escrita antes do 11 de Setembro. O que depois se seguiu terá reacendido esses velhos medos aqui espelhados e abordados nesta obra.

Todo um mundo que eu conhecia vagamente me é mostrado nesta obra. Eu achava surreal alguém pegar deliberadamente em vírus e bactérias e despejar para cima do inimigo. Esse seria o pior pesadelo da Humanidade.

A verdade é que, no tempo da Guerra Fria, os Soviéticos fabricavam propositadamente toneladas e toneladas de vírus e bactérias letais. Os Estados Unidos desinvestiram mas alguns laboratórios continuaram-nos a produzir. Com o fim do Bloco Soviético, as preocupações começaram-se a prender com terroristas que pudessem recorrer aos serviços de cientistas soviéticos que fabricaram micróbios durante todas as suas vidas. Afinal, os terroristas, enquanto se preocupavam com as armas biológicas, acharam um modo mais simples de espalhar o caos- enviando aviões normais de passageiros contra o World Trade Center. Não houve CIA nem FBI que previssem isso. Em contrapartida, sonhavam com ataques levados a cabo com carbúnculo.

Depois do 11 de Setembro, muito se ouviu falar de carbúnculo. A histeria nos Estados Unidos atingiu níveis consideráveis mas um ataque terrorista com armas químicas ou biológicas em alta escala talvez seja difícil de acontecer. Nos anos que se seguiram ao 11 de Setembro, as bombas e os explosivos convencionais ainda continuam a estar no topo das preferências para destruir. Agora até bastam entrar dois ou três indivíduos num local com uma simples arma e começar cegamente aos tiros. Carbúnculo? Para quê?

Se calhar ainda há-de chegar o dia em que os Americanos morrerão de medo que aconteça um cenário como o descrito em “Eu Sou A Lenda”. Nessa obra, uma estranha doença atacava toda a população, matando as pessoas que por sua vez se transformavam em vampiros. Ficou apenas um Ser humano.

Não dêem ideias aos cientistas loucos!

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