Mais um conto de Leo Tolstoy.
Neste conto chamou-me a atenção, logo no início, a caracterização completamente antagónica que o autor faz das duas mulheres. Enquanto que a senhora é magra e doente, a sua criada é gorda e corada. Seguem-se acontecimentos que cavam ainda mais o fosso entre as duas mulheres. A patroa está ás portas da morte e tenciona ir ao Estrangeiro curar-se da tísica.
Depois noutro quadro temos um homem moribundo a quem um jovem pedia as suas botas emprestadas. O jovem ia dizendo que ele já não precisaria delas e compraria a campa do moribundo em troca das botas.
Voltamos a maria, a mulher que seguia de carruagem para o Estrangeiro mas acabou por morrer em casa. Enquanto ela sucumbia tranquilamente, a vida decorria em casa com normalidade.
O jovem das botas do moribundo não cumpriu a promessa de comprar a sepultura do velho. Dizem-lhe para colocar lá uma cruz de madeira e ele vai para a floresta cortar uma árvore…
No comments:
Post a Comment