Sunday, September 07, 2008

Reabertura

Bem, é melhor começar isto de novo. Esquecer todo o atraso que este blog levou. Deixem lá o que ficou para trás! Agora o que interessa é o que vem aí.

Tenho plena consciência de que é difícil arranjar assunto para encher este humilde espaço estando eu sempre encafuada em casa mas vou tentar.

Dado não haver muito assunto por aqui, a partir de agora vou tentar que o texto criativo e a ficção tomem conta deste espaço. Toca a inventar histórias do arco-da-velha e a fazer comentários divertidos a situações que aconteceram na realidade!

Bem, hoje fui a Coimbra. Estava uma manhã de nevoeiro mas adivinhava-se um dia de calor.

Antes de sair de casa ouvi barulho na rua. Pareciam-me gatos. Estava com medo de encontrar algum gato estendido na estrada atropelado por um carro.

Finamente arranjei coragem e meti os pés na rua. Abelhas zumbiam ameaçadoramente no jardim. Fiquei atrapalhada. Milú miou na eira. Voltei a abrir a porta que já tinha fechado e a gata branca entrou em casa.

Liguei a minha música e lá fui eu ao seu ritmo. Cheias de ritmo, as músicas estimulavam-me a andar.

Uma senhora que foi emigrante nos Estados Unidos deu-me boleia até Anadia. A senhora viu lixo espalhado no chão pelas ruas da Moita e isso serviu de pretexto para ela lamentar a falta de civismo das pessoas quanto à higiene das ruas e á recolha e separação do lixo.

E lá cheguei eu à paragem depois de uma ida à papelaria ver se os DVD’s do “Gato Fedorento” estavam já à venda.

Sentei-me a ler um livro que ainda dura e dura e dura porque é uma grande seca até que a camioneta chegou. Lá fui eu sem incidentes até Coimbra.

Na cidade já estava Sol e já se fazia sentir algum calor. Apanhei o 5 e fui até à ACAPO. A nova fornada de formandos ainda não chegou. Enquanto isso, os formandos que vão para estágio daqui a dias preparam-se para esta nova e decisiva etapa.

Fui para a sala de multimédia preparar umas coisas e depois apeteceu-me ir a casa da minha senhoria. Entrei e não a vi. Procurei-a pela casa. Não estava em lado nenhum mas as janelas estavam abertas. A porta da sala estava fechada. Abri-a devagar e vi que a minha senhoria fazia renda. Estive a conversar com ela até que chegou a hora de o meu colega sair da aula.

Sentados os dois no banco de madeira da entrada da ACAPO, esperávamos por um outro nosso colega que prometeu de vir almoçar connosco mas que estava a demorar para nosso desespero. Depois de lhe ligarmos e de ele ter dito que ainda demorava fomos até ao General comer uma francesinha.

Durante o almoço conversámos sobre Hattrick e constatámos que já estávamos atrasados. Nem café bebemos. Eu tinha de ir ao psicólogo e o meu colega tinha de ir para as aulas.

Chegou a hora de apanhar o autocarro para a Rodoviária. Ainda passei pela farmácia para me abastecer de gotas para os olhos. A tarde estava quente.

Sem querer dei por mim a dormir na camioneta. Já não sabia onde estava. Era incrível! Deu-me a sensação de já ter passado Anadia. Dei um salto e fiquei atenta.

E lá tinha novamente de me pôr ao caminho de volta para casa. O calor era intenso mas a música atenua tudo. Ao ritmo de temas mais mexidos arregacei as mangas para o Sol me queimar os braços e meti pés à estrada.

Cheguei à rotunda da Igreja da Moita e tive de arrepiar caminho por fora da estrada como sempre. As ervas secas magoavam-me as pernas. Soltei os palavrões da praxe e tive de regressar á estrada.

Junto ao talho da minha madrinha um senhor da minha terra deu-me boleia. Já tinha andado meia hora a pé. Saí de Anadia eram 16.47h e cheguei junto do talho às 17.13. Andei bem!

Chegada a casa, voltou o marasmo. Internet, sopa de peixe, brincadeiras com os gatos e um serão no quarto da minha irmã- que está a trabalhar em Estarreja- a ver televisão. Assim se passou mais um dia.

Situação do dia:
A gata Teka tem um feitio difícil. Para se esconder dos irmãos Konguito e Juju, a gata foi para cima do micro-ondas.

No comments: