Saturday, June 17, 2023

“eu estou bem!”

 

Bastou um copo para o meu subconsciente fabricar um sonho muito confuso.

 

Foi uma noite mal dormida devido ás marchas e consequente barulho pela rua. mesmo assim, houve grandes movimentações oníricas.

 

De referir que este sonho tem origem num copo pesado e grosso onde serviram a mim e a duas amigas minhas sumo natural num estabelecimento onde fomos almoçar. Era um copo grande, de um vidro grosso. Este ao menos não se virava.

 

Foi com um copo igual a esse que eu sonhei mas, no meu sonho, estava cheio de um vinho verde ou o que era aquela bebida pouco doce.

 

Comecemos com uma página inteira de jornal onde eu era destaque. Parece que eu pedi para ser entrevistada e não foi qualquer jornalista que me contactou. Normalmente eu dou entrevistas quando me contactam, não sou eu a procurar.

 

Para além do amplo destaque num jornal á margem de um grande evento desportivo, também havia uma reportagem comigo na televisão. Estava on fire, portanto.

 

Não admirava que quisesse comemorar. Extávamos no final do ano e estalava o fogo de artifício pela rua.

 

Havia uma festa mas eu não conhecia ali ninguém. Tinha á minha frente um copo igual aos do sumo de ontem cheio de vinho amargo. As pessoas olhavam para mim com dúvidas de que eu ia beber aquilo tudo. Quando viram o copo vazio, os olhares intensificaram-se. Eu dava sinais de grande sobriedade.

 

Quando voltei a encher o copo, as pessoas que olhavam para mim inflaram. Agora é que eu ia entrar em coma alcoólico. Mas eu continuava na minha.

 

À medida que o segundo copo foi ficando vazio, as pessoas tiveram a amabilidade de me perguntar como é que eu estava. Eu repetia que estava bem. Começava a sentir o álcool a desinibir-me, nada mais.

 

Quando o copo ficou vazio, foi o drama, o alarme, o horror. Eu tinha cometido a proeza de beber dois copázios daquele vinho que, para mim, era muito fraco. Aquilo não era vodca nem aguardente. Era apenas vinho.

 

A pedido de várias famílias preocupadíssimas com o meu estado, foram pedir a um tal de Hugo que era enfermeiro que me tratasse a embriaguez. Ele pegou no meu braço e injetou-me qualquer coisa. Ao mesmo tempo ia-me dizendo que eu ia ficar bem.

 

Acordei. O despertador estava a tocar.

 

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