Yukio Mishima é talvez um dos nomes mais conhecidos da Literatura Japonesa.
Nesta obra autobiográfica o autor aborda o tema de ser diferente e ter de se comportar como é expectável que se comporte.
Para os homofóbicos e intolerantes, há que dizer que ninguém escolhe ser homossexual, bissexual, transexual ou não binário. A pessoa simplesmente é assim. Há que compreender que, muitas vezes, quando a pessoa se apercebe que é diferente, isso acarreta enorme sofrimento interior porque tem de fingir ser normal, sob pena de ser alvo de chacota e descriminação. Ninguém é assim porque quer.
O Ser Humano muitas vezes sabota a sua felicidade e a dos outros, atribuindo papeis rígidos consoante o género, especialmente. Já o disse aqui muitas vezes, e vou voltar a repetir, as pessoas não podem avaliar o comportamento humano pelo género biológico. Não há o rosa e o azul, há outras cores e, independentemente do género, o que se devia exigir era o respeito, o civismo e a probidade. Tudo o resto só serve para ainda melindrar mais quem é diferente e tem de carregar esse fardo.
Aqui a máscara serve para disfarçar o verdadeiro eu do personagem que todos os dias, a todo o instante, é colocado á prova.
Como eu o compreendo! O conceito de ter de ser normal muitas vezes rouba o direito de viver a quem nasceu com o condão de simplesmente ser diferente.
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