E depois do livro que eu julgava ser uma obra erótica e saiu um manual de autoajuda, este livro, com um título tão inocente, não deixando de ser um livro de autoajuda, transformou-se numa obra erótica.
Das duas uma, ou diana Reis é péssima na cama, ou teve muito azar com os seus inúmeros parceiros de date. Também se pode dar o caso de ela ter uns padrões de exigência bastante requintados.
Diana Reis vem assim prestar serviço público ás mulheres no que concerne a vida íntima, narrando experiências sexuais, na sua maioria falhadas, que, tivessem acontecido com ela na realidade, ou fossem fantasia, servem de exemplo. O que conta é continuar a tentar.
Com esta obra, diana Reis vem também desmistificar aquele conceito cultural de que o homem tem de ter várias parceiras para o ser, enquanto que á mulher é reprovado o mesmo comportamento. Parece mal uma mulher narrar as suas experiências íntimas.
Por acaso eu não gosto de ouvir, nem um homem, nem uma mulher, falar de tais experiências. Acho que isso não são coisas para andar a contar na rua. São coisas privadas.
Livros, sendo ou não histórias reais, já são outra coisa. Um livro quer-se lido também na intimidade. Um livro como este até se pode ler de noite.
Não se enganem, isto é mesmo um livro de histórias eróticas, podendo rebuscadamente ser considerado um livro de poesia.
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