Thursday, May 31, 2012

Caminhada 27-05-2012








Regresso às caminhadas

Depois de algum tempo de paragem, regressei hoje às caminhadas de Domingo.

Apanhei um táxi logo de manhã para a Rua do Cedro, local onde estava combinada a concentração. Ainda andámos às voltas por ali mas não vimos ninguém.

Pedi ao taxista que me deixasse ficar por ali e percorreria a rua a pé. Podia ser que o local de concentração fosse num sítio onde os carros não passavam e mais escondido. Desci a rua. Era uma descida íngreme. Se tivéssemos de subir aquilo, seria um treino valente. Um coro de cães uivava ao portão de uma casa por onde passei. A temperatura estava amena. Um dia óptimo para caminhar.

Antes de caminharmos, havia na zona de partida um local de rastreio da tensão arterial e do colesterol. Fui medir os meus valores. Estavam óptimos.

A caminhada iniciou. Não estava previsto andarmos em trilhos e eu não havia calçado as sapatilhas de trilhos. Fui com umas normais. Como me arrependi.

Apesar de caminharmos em estrada, fomos contemplados com duas subidas bastante duras. Foram as principais dificuldades do percurso. Assim é que é. Eu gosto de subir. De descer nem tanto.

A visita aos trilhos era facultativa mas eu, farta de andar em alcatrão, resolvi ir por lá. O trilho estava cheio de água e eu escorregava com as sapatilhas que tinha trazido. Como se isso não bastasse, ainda as molhei todas.

A caminhada terminou no mesmo local onde tinha começado. No final comemos fruta e fizemos alongamentos. As senhoras da organização encheram-me o saco de fruta. Levo maçãs para a semana toda.

Apanhei o 7 e fui para casa ler um pouco. A seguir irei colocar as fotos desta caminhada.

Festival Eurovisão da Canção 2012

E foi sem surpresa que a Suécia esmagou a concorrência e venceu o Festival Eurovisão da Canção 2012. É que nem outra coisa seria de esperar!




Penso que tenho de recuar muito na minha memória para me lembrar de uma votação assim tão esmagadora, uma diferença enorme perante a canção que ficou em segundo lugar- as avozinhas. Tal como eu previa, a Rússia ou ficaria bem classificada, ou nem sequer chegaria à final. Venceria em outros anos de Festival mas este ano, com esta intérprete da Suécia, foi impossível.

Portugal não deve lamentar não ter conseguido apurar-se para a final. Deve sim lamentar a pouca sorte que teve na semifinal em que calhou. Grande parte dos concorrentes que evoluíram na passada quinta-feira juntamente com a Filipa Sousa ficaram nos primeiros lugares.

A Macedónia ficou bem classificada. Não fui só eu a admirar esta cantora bem versátil e com bastante talento. Toda a Europa reparou nela. Igualmente dotados de talento eram os concorrentes da Albânia e da Estónia. Duas boas vozes, embora não apreciasse muito a canção da Albânia, precisamente porque não gosto desse tipo de música e não por não ver talento na cantora. Julgo que eles terminaram colados um ao outro, tal como eu previa. Nem sei até se empataram.

A canção de Espanha era muito forte. Nos seus comentários, Pedro Granger afirmou mesmo que ela foi a mais aplaudida. Mas onde é que o apresentador de “O Elo Mais Fraco” tinha ido quando a Suécia esteve a actuar???!!! Pastora Soler foi muito aplaudida, as avozinhas foram muito aplaudidas, também ouvi aplausos para Engelbert Humperdinck que foi logo o primeiro e havia que aquecer as vozes e as palmas mas, indubitavelmente, a canção da Suécia foi de longe a mais aplaudida e sem surpresas.

Por falar em Engelbert Humperdinck, aos setenta e seis anos, o conceituado cantor britânico fez a sua aparição no Festival Eurovisão da Canção. Surpreendentemente ficou em penúltimo lugar. Atrás de si só a Noruega, também de forma surpreendente. Eu adorei a canção do Reino Unido. Simplesmente quem vota não aprecia estas baladas.



Para o ano há mais. Esperemos que Portugal tenha mais sorte.

Ainda muito que trabalhar

Em Leiria, decorreu o primeiro jogo de preparação da Selecção Nacional com vista ao Euro 2012. Foi uma pasmaceira de jogo que teve como adversária a selecção da Macedónia. O nulo espelhou muito bem o que foi este jogo. Os adeptos já assobiam os nossos jogadores…tudo normal…


Ronaldo começa por marcar um livre que passa muito rente à barra.

A cruzamento de Fábio Coentrão, Quaresma remata para defesa do guarda-redes macedónio. Esta já foi uma boa jogada de entendimento da Selecção de Todos Nós.

Há agora um remate perigoso da Macedónia. Tudo isto resultou de uma perda de bola de Miguel Veloso. O próprio Miguel veloso redime-se do erro anterior e é ele quem remata na resposta a este lance.

Sai agora um remate de Postiga também à figura do guarda-redes da Macedónia.

Cristiano Ronaldo remata agora com força e bastante perigo.

Chega entretanto a notícia de que a Alemanha está a perder o seu jogo particular com a Suíça por 0-2. Entretanto em Leiria Pandev remata.

Agora é Miguel Veloso quem marca o livre e não Cristiano Ronaldo. Não há perigo algum. O livre é extremamente mal marcado.

João Moutinho remata de longe mas um pouco por cima.

Novo remate de Cristiano Ronaldo extremamente parecido com um que fez no início do jogo. Mais uma vez, a bola quase toca na barra. É com um nulo que se chega ao intervalo. Esse jogo não agrada muito. Eu já estava quase a dormir e ainda há pouco me levantei.

Paulo Bento faz entrar Raul Meireles para o lugar de João Moutinho. Vamos a ver se o jogo anima nesta segunda parte.

Apesar de o jogo ser particular, há um jogador da Macedónia que vê um cartão amarelo.

Há um remate perigosíssimo da Macedónia feito por um jogador que ainda agora entrou. Provavelmente os portugueses nem se aperceberam de que ele ali estava.

Enquanto o livre da Macedónia vai ao lado, Nani e Hugo Almeida preparam-se para entrar.

O Jogador Número Dezanove da Macedónia remata mas muito devagar. Cristiano Ronaldo também remata mas ao lado.

Sai um remate do pé esquerdo de Hugo Almeida para defesa do guarda-redes da Macedónia.

Já em tempo de descontos, Nélson Oliveira tem um remate forte mas o guarda-redes da Macedónia volta defender.

O jogo acaba com um empate sem golos, com uma exibição descolorida da Selecção Nacional e com alguns assobios, especialmente dirigidos a Ricardo Quaresma por, alegadamente, estar sempre a encaminhar-se para a zona da linha lateral sempre que haviam substituições. Os adeptos terão interpretado isso como má vontade em representar a Selecção e falta de empenho e por isso reagiram ruidosamente.

No próximo Sábado teremos novo jogo de preparação com a Turquia. Vamos a ver se não voltamos a ver esta pobreza de exibição.



Tuesday, May 29, 2012

Sessão de cinema improvisada

Foi uma árdua sexta-feira de trabalho. Depois de ter saído, ainda fui dar uma volta pela rua para desanuviar.

Quando cheguei a casa, tive vontade de fazer algo diferente do habitual. Comecei por ver alguns documentários daqueles bem interessantes de que eu gosto mas acabei a ver um filme.

Não sou muito amante de cinema. Como os filmes são maioritariamente em Inglês e tenho muita dificuldade em ler as legendas, evito-os. Quando era mais jovem via filmes e séries. Depois deixei à medida que o meu estado regrediu. Normalmente vejo os filmes depois de ter lido os livros que lhes deram origem também um pouco para ver como foi que o que li foi passado para o cinema.

A escolha do filme foi por acaso. Simplesmente me limitei a clicar no que me era sugerido no Youtube para ver. O filme estava completo num só vídeo e estava dublado em Português do Brasil. Era um filme tailandês sobre espíritos atormentados, bem ao meu gosto.

Aqui fica o filme para quem tiver curiosidade e coragem para o ver. Não o aconselho a quem não goste desta temática ou a quem tem medo destas coisas. Para quem gosta como eu, é um bom filme.




Com tudo isto, deitei-me tardíssimo. No dia seguinte iria levantar-me ás três da tarde, tendo ficado surpreendida com o muito que dormi. Tive algumas noites em que mal dormi, noites em que me deitei tardíssimo e tive uma semana muito dura de trabalho. O que é que querem?

Festival Eurovisão da Canção 2012 (Segunda semifinal)

Reparem bem: Sérvia, Suécia, Noruega e umas quantas músicas cantadas por gente muito talentosa que dificilmente deixará de passar. A canção que há muito se afigura nas redes sociais como a favorita está a competir nesta semifinal- a da Suécia.

Temos cinco países dos Balcãs (gente normalmente muito talentosa) e cinco países da antiga União Soviética (gente mais talentosa ainda). Ainda temos a já referida Suécia e a Noruega. Enfim…

Que dizer da participação desta senhora vinda da Macedónia? Simplesmente irrepreensível. Fiquei rendida e por isso votarei nela. Não sei se irá passar mas, caso isso não aconteça, significa que o público não percebe mesmo nada de música...ou então sou mesmo eu que não percebo. Vou mais pela primeira hipótese porque a senhora aqui mostrou ser muito versátil e talentosa.



Aí vem Portugal! Filipa Sousa está-se a sair muito bem mas tem a tarefa muito dificultada pela qualidade da concorrência. Para além da Macedónia que pode ser uma surpresa agradável, temos na Sérvia uma canção forte com um intérprete deveras conhecido nestas andanças.

O resultado das votação veio a confirmar que não passámos. Seria um milagre se o tivéssemos conseguido no meio de toda a qualidade demonstrada por alguns dos intérpretes daqui. Provavelmente Portugal teria quase tantas hipóteses de passar como a Suécia teria de não passar, isto é, praticamente nenhumas.

E a música em que votei conseguiu passar. A cantora da Macedónia tem hipótese de ir interpretar novamente no Sábado a sua música que me deixou fascinada. Portugal não vai lá estar, mais uma vez. É este o nosso fado mas este ano tivemos mesmo muito azar.

Primeira constipação do ano

Mal dormi. Um mal-estar generalizado impediu que eu descansasse convenientemente. Já me tinha deitado tarde e, devido a esses problemas físicos, só consegui dormir muito superficialmente e a espaços.

Temi ter febre mas isso não estava a acontecer. De uma forma ou de outra, havia que ir trabalhar. Não havia disposição para nada nessa manhã. Depois de me ter arranjado, programei o despertador para as oito e meia e deitei-me em cima da cama.

Dormi um pouco. Quando o despertador tocou, lá fui eu para o trabalho. Sentia-me um pouco melhor do que quando me levantei.

Trabalhei normalmente nesse dia. Quando saí, não fui para a rua. Fiquei resguardada em casa a recuperar. Ainda não me tinha constipado este ano.

Festival Eurovisão da Canção 2012 (primeira semifinal)

Que pena Portugal não ter participado nesta semifinal! Eu vi logo ao ver o alinhamento e a qualidade destas músicas que iria ser difícil às cores nacionais passarem na outra onde estaria a Suécia, a Sérvia e a Noruega.

Nesta tínhamos apenas a Rússia como participante mais forte. Desde que vi a música no Youtube, fiquei com a sensação de que esta música iria ser uma surpresa no Festival deste ano. É diferente e original. Está muito bem conseguida. Como Portugal não participa, não pudemos votar nestas canções. A Rússia passou. Será a minha eleita para Sábado.



Havia duas músicas muitíssimo fracas. Como julgava que esta eliminatória dava em diferido e aí pela uma da manhã, não vi as cinco primeiras actuações porque excepcionalmente este ano a emissão começou logo a seguir ao “Elo Mais Fraco”.

Falava das piores músicas deste ano. Elas chegam do Montenegro e da Áustria. A canção da Áustria é curiosa porque, muitos anos depois, finalmente o grande hit da música portuguesa “Mexe O Tutu” tem uma versão à maneira em Alemão. Ora reparem!







Também passou a canção de Chipre da qual eu gosto particularmente. Não será candidata a ganhar o Festival deste ano. De há uns meses a esta parte que se ouvem rumores por aí sobre o país vencedor deste Eurofestival 2012. Para nosso azar, esse país alinhará na próxima quinta-feira na outra semifinal onde também estaremos nós.



Quinta-feira há mais e com Portugal.

Monday, May 28, 2012

Estrada recheada de lama

Sonhei que estava na berma da estrada, do lado contrário a minha casa, e de repente veio uma enxurrada de lama a descer a ladeira com uma fúria enorme.

Em vez de toda a gente fugir, parece que a esperava com grande ansiedade e alegria, pois logo nos atiramos a ela. O caudal ia aumentando mas não nos preocupávamos com isso. Dava para nadar um pouco e nos divertirmos.

Lembro-me ainda de esperar o autocarro numa paragem onde não cabia nem mais uma pessoa. A esmagadora maioria eram homens e a entrada para o autocarro quando ele viesse ia ser atribulada. Refira-se que era…o Dia da Mulher.

Dentro do autocarro reinava a maior confusão. Ele ia a abarrotar e os passageiros falavam muito alto. Eu ia de pé a meio da viatura mas lá à frente era um problema para se entrar ou para se sair.

O despertador tocou. Havia que me levantar. Hoje trago a garganta um pouco dorida.

Cheiros agradáveis

Não estava lá muito calor quando terminei o meu dia de trabalho e experimentei a dar uma curta caminhada depois de me ter lesionado há dias num pé.

Escolhi uma rua perto de casa onde estivera já no outro dia. Não a tinha explorado melhor porque entretanto tinha começado a chover e tive de voltar para trás. Fiquei de andar por lá numa próxima oportunidade. Essa oportunidade foi hoje.

O objectivo era fazer aí uma meia hora de caminhada. Ao contrário do outro dia, resolvi atravessar. Enormes prédios amarelos, cinzentos e castanhos erguiam-se. Cheirava ali agradavelmente bem. Era uma sensação reconfortante. O cheiro a comida acabada de fazer misturava-se com o que me parecia ser o odor a roupa acabada de lavar.

Passei bem encostada a um desses prédios. Não sei que edifício é aquele mas tinha uns buracos na parede de onde saía um vento com odor a detergente. Seria uma lavandaria ou era simplesmente um prédio onde vive muita gente e lavavam a roupa no rés-do-chão?

Voltei para trás para fazer tempo de caminhada. O pé não me estava a doer mas tinha de ir devagar. Hoje só faria trinta minutos.

Que bom foi voltar à rua para descomprimir depois de um dia de trabalho!

Um imenso cortejo académico

Ao contrário das espectativas de quase toda a gente, a Académica conseguiu vencer a Taça de Portugal ao vencer o Sporting por 1-0 com um golo madrugador de Marinho. Já ontem a Briosa havia conquistado um lugar nas competições europeias por o Chelsea se ter tornado campeão europeu ao vencer o Bayern de Munique nas grandes penalidades.

O golo decisivo da Briosa surgiu logo nos instantes iniciais do jogo. Numa altura em que Polga estava lesionado, a Briosa aproveitou a superioridade numérica para fazer o golo por Marinho.

Há um lance de perigo por parte do Sporting mas Van Wolfswinkel e Carrillo não aproveitam.

Num lance de Matias Fernandez, o Sporting cria perigo.

À quarta falta perigosa, Diogo Melo vê o amarelo.

Marinho cabeceia para Rui Patrício defender.

Por protestos, João Pereira vê o amarelo da praxe.

Entra agora um placard publicitário dentro do campo e o jogo tem de ser interrompido. Entretanto João Pereira não se cala.

Elias vê cartão amarelo por falta sobre Adrien Silva, me parece a mim. Insua protesta e vê também amarelo e Sá Pinto arrisca-se também a sofrer sanções disciplinares. É bom mesmo que chegue o intervalo mas o Sporting está a ver claramente a vida a andar para trás.

Há um cabeceamento de Onyewu com muito perigo. Van Wolfswinkel por pouco não marcava. Os defesas da Académica e o guarda-redes Ricardo resolvem.

É a vez de a Briosa criar perigo.

Há agora um cabeceamento de Van Wolfswinkel para fora.

David Simão vê um cartão amarelo por demorar a sair aquando da sua substituição. Van Wolfswinkel também vê cartão por o ir “apressar”.

A ameixa de Carrillo vai por cima. De livre, Schaars obriga Ricardo a mostrar os seus pergaminhos de guarda-redes. Agora o livre é marcado por Polga e Ricardo volta a defender.

André Martins remata para fora. Ricardo ainda defende um dos últimos remates do Sporting para empatar o jogo. Não conseguiram. A Briosa ganha categoricamente a Taça e já se ouvem nas ruas de Coimbra os festejos merecidos. Uma grande alegria!


Wednesday, May 23, 2012

“I Can Lose My Heart Tonight”- C.C. Catch (Música Com Memórias)





Já que eu achei esta música e já não me lembrava sequer que ela existia, logo me lembrei que ela era o indicativo dos discos pedidos quando estes eram apresentados por um locutor que trabalhava na Emissora Voz da Bairrada em Oliveira do Bairro chamado Pedro Orlando.

Belos tempos, esses em que os disquinhos de vinil estavam sempre prontos a tocar para qualquer eventualidade. Este passava vezes sem conta durante o programa. Em vez de um tema instrumental, lá tinha de tocar este sempre que uma chamada caía, sempre que não havia ouvintes para colocar no ar ou sempre que não se achasse um disco que não estava tão à mão. Agora é só procurar a música no computador e já está. E naquele tempo passava-se tudo o que se quisesse na rádio. Hoje, com a criação das playlists e com o estabelecimento das quotas de rodagem a um determinado tema, ouvimos quase a mesma coisa todos os dias.

Certa vez, os locutores da rádio vieram pedir desculpas pelas condições em que estavam a trabalhar, pois entraram os amigos do alheio e roubaram uma série de material. Eu gracejei: “mas o indicativo do programa ficou, senão não havia mesmo programa com o desgosto desse single ter desaparecido”.

Ao longo de muito tempo, esta música abriu, fechou e desenrascou os tempos mortos de discos pedidos que iam sempre para o ar das onze ao meio dia. Fica a recordação desses tempos maravilhosos em que eu não perdia mesmo pitada do que lá se passava.

Morreu Donna Summer

Aqui fica a minha sincera homenagem. Para recordarmos esta grande diva, nada melhor do que a sua música.












Tuesday, May 22, 2012

Que trapalhada


E o disparate continuou na noite seguinte e do mesmo teor ou ainda pior do que o da véspera. Ora vejamos:

No velho barracão da minha vizinha, ultimavam-se os preparativos para a ida a uma excursão de dois dias que iria ser longa. Por incrível que pareça, ia a minha família toda e preparavam-se as malas. Reinava uma enorme confusão de roupas e objectos pessoais no local.

Eu preparava uma forma de ouvir música sem que nada impedisse que eu tivesse sempre música num dispositivo para ouvir. Carreguei o telemóvel com músicas, embora por acaso nunca tenha feito tal coisa na vida real. Hei-de experimentar.

Em plena madrugada, ouvia uma rádio que só passava música antiga enquanto ultimava as coisas. O enorme autocarro vinha do lado de Vila Nova e estava estacionado onde realmente nenhum veículo pode estar. Só mesmo em sonhos. Ali é perigoso estacionar.

Os preparativos continuavam com toda a gente ainda a empacotar objectos e roupas. Constatei que tinha dois pijamas azuis iguais. Muito me contam. Na vida real só tenho mesmo este mas tinha outro igualzinho no sonho. Tinha, disse bem porque só apareceram as calças de um. Parece que o tinha emprestado a uma colega. Ela tinha-mo enviado…por correio interno, imagine-se, e só mandou as calças.

Em sonhos tudo é incrível. Estava eu no vestiário dessa loja à procura dessa colega, embora nem sequer imagine como seja realmente o vestiário da loja. Nuca lá fui. No meu sonho, os canos dos lavatórios estavam rotos e havia imensa água no chão que ia aumentando à medida que se abriam torneiras. A certa altura, a água chegava quase aos tornozelos. Para agravar a coisa, a tal colega tinha a mania de estar sempre a lavar os dentes, imagine-se. Mais água para o chão! Ela ia ao dentista, logo ia faltar ao trabalho. Dizia que depois lhe descontavam nas férias.

Há muito que não sonho com a minha sala de aulas onírica. Esta noite regressei lá para ter uma estranha aula com a minha professora de Português do meu curso que já estava muito velha e chata. Escrevia umas frases no quadro com uma letra indecifrável e queria que as dividíssemos sintacticamente. Mas estávamos na escola primária ou no curso da ACAPO há uns anos atrás em que se fazia isso para as criaturinhas que não estavam ali para aprender mas para boicotar aulas e ganhar o delas ao fim do mês para a borga e para o tabaco?

Micaela- a cantora (na noite passada foi com uma música da Rebeca que sonhei) trabalhava na secção da fruta, imagine-se, numa loja lá para o Norte. Da maneira que as coisas estão, não me admirava nada que os cantores um dia tivessem de trabalhar no duro. Já estou a ver o Tony Carreira a cantar nas horas vagas, depois de um árduo dia a trabalhar no campo. A vida está tão complicada, que nem no campo dá para trabalhar. As condições climatéricas não permitem que as colheitas sejam abundantes.

Bem, Micaela explicava com recurso à outra parte do quadro que na terra onde trabalhava tinham morrido doze mil idosos nos primeiros três meses do ano mas que recentemente só havia falecido uma pessoa que por acaso era sua colga de trabalho. Ela contou que a senhora se havia sentido mal de repente com o que parecia ser indubitavelmente um AVC. Tendo noções de socorrismo, imagine-se, Micaela foi a primeira a chegar junto da colega que só emitia sons antes de perder completamente os sentidos. Espera aí! Já sei de onde é que a Micaela sabe socorrismo. Lembrei-me agora disto.



O despertador tocou quando me preparava para regressar novamente ao barracão da minha vizinha onde se preparavam as coisas para a excrusão.

“O Sétimo Selo” (impressões pessoais)


Numa altura em que parece que os efeitos do aquecimento global da Terra se fazem sentir com dias muito quentes alternados com dias muito frios, esta é a obra apropriada para a época que estamos a viver.

Com recurso a imensa informação sobre o petróleo e a sua extinção e o aquecimento global da Terra, este livro peca por isso mesmo, por haver excesso de informação que por vezes corta o seguimento da história. Seria preciso mais acção e mais suspense.

De início eu pensei que seria um livro parecido com o que já li do Dan Brown que se passava também na Antárctida mas, ao contrário do livro de Dan Brown que tinha muita informação científica de início e que depois se tornou uma obra bem interessante, este só teve um pouco de acção já nos capítulos finais. Perdeu-se muito tempo e gastaram-se imensas páginas a repetir sempre a mesma informação e isso tornou a obra um pouco maçadora. É sempre bom aprendermos alguma coisa através da leitura mas não havia necessidade de se bater sempre na mesma tecla.

Desde o início da obra que desconfiava de Orlov e os meus instintos não me deixaram ficar mal em relação à sua culpa na morte dos cientistas para impedir que eles apresentassem uma alternativa energética ao petróleo e muito menos divulgassem que o petróleo tinha os dias contados.

A leitura desta obra acabou por ser positiva mas pecou por escassez de acção e de suspense e por excesso de informação científica.

Já que fiquei com água na boca em relação a actividades de grupos organizados russos, então vou continuar com eles. Com outros, claro está. Seguidamente irei ler “As Regras De Moscovo” de Daniel Silva.

Friday, May 18, 2012

Aventuras e peripécias

Por onde começar a narrar estas aventuras oníricas de uma noite quente?

Bem, lembro-me de um episódio só mesmo possível em sonhos. Alguém tinha chutado uma bola já muito velha, com o castanho do couro à mostra. A bola veio ter comigo e eu, naturalmente, queria chutá-la para a devolver à procedência. O raio da bola tinha sempre de bater em alguma coisa e vir de novo ter comigo. Por mais força que eu lhe impelisse, acabava sempre por regressar. E não saía dali. Foi um bom bocado nisto.

O ponto alto do sonho foi a parte que se segue, apesar de muito confusa como se quer num sonho. Afinal para onde ia? Ia de autocarro, de comboio ou de carro?

No meio de uma linha (imagine-se) apanhei um comboio sem vidros nas janelas que abarrotava de gente. Diziam que, durante a época de Verão, aqueles comboios transportavam as pessoas até à Figueira da Foz para frequentarem a praia.

A certa altura, as pessoas saíram todas mas eu fiquei. Fui ficando até ao fim. O pior era se me vinham pedir bilhete. Não tinha. Em vez de ir discretamente no banco de trás, ainda passei mais para a frente. Reparei que estava a anoitecer e que íamos na estrada e não na linha. Homens com colete reflector faziam obras na estrada ou estavam a resolver um acidente que tinha havido algures.

Apesar de estar a anoitecer, reconheci que estava na zona da Rodoviária de Coimbra, apesar de o revisor e o condutor estarem a falar em locais mais próximos de Lisboa como Cascais e outros de que não recordo o nome.

Depois não sei o que aconteceu. Dei por mim novamente numa linha de comboio deserta no meio da vegetação acompanhada pelos mesmos dois homens que conduziam o autocarro…ou era um comboio que também andava na estrada?

Passavam por nós alguns comboios daqueles que me irritam profundamente mas os seus vagões agora eram de um verde muito agradável. Alguns também eram laranja. Umas cores muito agradáveis, sem dúvida.
.


Já era praticamente noite e nós parados no meio da linha a observar os comboios. Eu queria viver a aventura de viajar num dos comboios de mercadorias de que tenho tanto medo na vida real. Enquanto esperava por um, ia deliciando a parca assistência com os meus dotes vocais. E não é que cantava bem. Pelo menos achavam que sim. Não me recordo da primeira canção que tentei cantar mas existe na realidade. Quanto á segunda, não tenho dúvidas quanto à sua existência, apesar de há muitos anos não a cantar. Eu sabia-a e uma tarde até a tentei tocar no piano da ACAPO. Ainda consegui alguns acordes. A canção que eu cantava neste sonho era “Neste Poema”- música do álbum de estreia da Rebeca.

O despertador tocou comigo ainda a cantar até que a voz já me estava a falhar. Nada melhor que o despertador para pôr cobro à cantoria. Eu até já nem sabia a letra, desconhecia que havia outra parte (na realidade não há).

Acordei com a garganta irritada. Será possível que tenha mesmo cantado a dormir? Já não é a primeira vez que tenho essa sensação.

Recuperando e descansando

Apesar de estar um dia espectacular para se andar na rua, apenas saí de casa para comer e ir comprar uma garrafa de água para fazer frente ao calor que se fazia sentir.

Para recuperar do entorse no pé, mantive-me sempre em casa a ler, a ouvir música e a ouvir a última jornada da Liga de Honra.

Também estive a reparar um problema no meu computador que estava sempre a bloquear. Deu–lhe para isso.

Foi um dia extremamente bem aproveitado para recarregar baterias para mais uma semana de trabalho.


Fim de festa

Com o jogo entre o Sporting e o Braga em Alvalade, cai assim o pano sobre a Superliga 2011/2012.

Depois dos desenvolvimentos das últimas jornadas, este jogo para nada mais contou, a não ser para Lima tentar responder ao golo marcado por Cardozo horas antes e ainda sonhar ser o melhor marcador do Campeonato. Para isso teria de marcar dois golos mas apenas marcou um.

Lima foi, aliás, o primeiro jogador a rematar com perigo neste encontro. Havia que fazer pela vida para marcar dois golos e responder a Cardozo.

Grande remate de Schaars! Ainda se gritou golo em Alvalade mas a bola foi por cima.

Quim defende um lance de perigo do Sporting. Com Paulo Bento a assistir ao jogo na bancada para desfazer as últimas dúvidas que ainda possam subsistir nos convocados para o Euro 2012 que divulgará na segunda-feira, é natural que o guarda-redes minhoto queira mostrar serviço.

Pouco depois da meia hora, um erro de Ruben Amorim proporciona o golo a Van Wolfswinkel.

Hugo Viana e Schaars desentendem-se mas o árbitro não mostra cartões e ordena que os dois jogadores se cumprimentem e acabem com as picardias.

O intervalo chega com o Sporting a vencer o Braga por 1-0. Faltam quarenta e cinco minutos para o fim do Campeonato desta época.

Há um remate muito perigosos do sporting.

Entrado há escassos momentos, Hélder Barbosa faz o golo do empate para os bracarenses.

O empate pouco dura porque Van Wolfswinkel faz o segundo golo do Sporting que é também o seu segundo golo neste jogo.

Há agora um cartão amarelo mostrado a Elias. Mossoró também vê o cartão amarelo por protestos.

Rui Patrício nega o golo a Lima que rematou de longe.

Quim nega o golo a Insua e a Van Wolfswinkel com duas defesas na mesma jogada.

Quiim defende mais um remate de Van Wolfswinkel. Está a ser um duelo bem curioso neste jogo entre o guarda-redes do Braga e o avançado do Sporting.

De tanto tentar, o avançado holandês do Sporting acaba por fazer o hattrick no jogo e acabar assim o Campeonato em beleza.

Há agora uma grande penalidade a favor dos bracarenses por falta de Evaldo sobre Lima. O avançado brasileiro tenta converter e consegue. É o 3-2.

Daniel Carriço faz falta sobre Ukra e vê amarelo.

É com um grande espectáculo de Futebol que o Campeonato termina. Foi um fim de festa bonito. Para Agosto há mais. Agora vem aí o Euro 2012.

Reencontros

Cerca de doze anos depois, um grupo de colegas do nosso curso encontrou-se para um almoço bem animado que culminou num dia extremamente bem passado em que as recordações foram jorrando.

Foi pena estarmos tão poucas mas os afazeres do resto do grupo levaram a que não pudessem estar presentes. Estando um grupo tão restrito, sempre deu para nos juntarmos mais e conversarmos. O passado e o presente reencontravam-se.

São muito poucas as pessoas que estão a trabalhar na área mas a esmagadora maioria de nós está a trabalhar. Isso é que importa. Da maneira como as coisas andam aqui por Portugal…

Tudo começou com a colocação no Facebook de uma foto do nosso curso. Foram sendo identificados os estudantes nessa foto e assim nasceu a ideia de nos encontrarmos. Assim nasceu esta tarde de convívio.

Depois do almoço, fomos até ao Cartola onde estivemos a conversar durante largas horas sentadas na esplanada. A tarde estava agradável. Estava a saber bem estar ali.

Fui para casa cerca das oito da noite. Havia que colocar gelo no meu pé. Foi muito bom rever algumas das colegas e recordar histórias em comum dos nossos tempos de estudantes que deixámos há já alguns anos.

Que mais me irá acontecer hoje?

Foi uma sexta-feira que não foi propriamente dos dias que melhor me tenha corrido. Antes pelo contrário.

Logo de manhã, tive de esperar que o computador fizesse uma série de actualizações. Isso demorou uma eternidade. Por causa disso, cheguei em cima da hora e não pude ir comprar água.

O pior estava reservado para a hora do almoço. Descia as escadas que dão para o armazém acompanhada por algumas colegas. Elas vinham a falar de umas caixas que se encontravam no armazém logo ao fundo das escadas. Por uma escassa fracção de segundo, olhei para lá e isso foi fatal. Acabei por cair das escadas e torcer o pé direito.

A tarde de trabalho decorreu de forma normal. Quando saí, fui à farmácia na esperança de ainda poder recuperar para a caminhada mas tal será impossível, com muita pena minha.

Em que instantes se estragaram os planos de um fim-de-semana com bom tempo que iria ser em cheio. Bem, sempre posso ir ao almoço que estava combinado com algumas das minhas antigas colegas de curso.

Thursday, May 10, 2012

A Liga Europa é ganha pelo clube onde Falcao joga

Enquanto Falcao se mantiver em actividade, a Liga Europa parece que só será ganha pela sua equipa, com o avançado colombiano a ser o melhor marcador da competição.

Pinto da Costa estava indignado aquando da saída de Falcao para um clube que, segundo o dirigente portista, não lutava por títulos. Pois passou a lutar e a conquistá-los. Com Falcao veio a Liga Europa.

O Atlético de Madrid venceu o Athletic de Bilbao em Bucareste por 3-0. Dois golos foram apontados por Falcao que assim se tornou novamente o melhor marcador da competição. O terceiro golo também foi apontado por um jogador que já vestiu a camisola do Porto- o brasileiro Diego.

Entrando no resumo do jogo, Adrian Lopez é o autor do primeiro remate do jogo.

E Falcao já marca. Estamos ainda com escassos minutos de jogo. Tinha mesmo de ser ele!

Fica por marcar uma grande penalidade sobre Fernando Llorente que protesta efusivamente.

O Jogador Número Oito do Athletic de Bilbao já está a espalhar o seu charme. A vítima é Diego que, poucos segundos depois, faz um remate que não inspira grande perigo.

Llorente cria o primeiro lance de perigo para os bascos.

Agora aparecem dois streakers em campo. Tratando-se de equipas espanholas em prova isso é normal. Onde esteja um espanhol, o espaço será invadido por estranhos.

Por travar Diego já em zona perigosa, Herrera vê o cartão amarelo. O próprio Diego cobra o livre mas sem perigo.

Há agora um remate do Athletic de Bilbao defendido a soco pelo guarda-redes do Atlético de Madrid.

O cartão amarelo é agora retirado do bolso pelo árbitro alemão e mostrado a Falcao. Refira-se que quem sofreu a falta foi o nosso amigo- o Jogador Número Oito do Athletic de Bilbao- que por acaso até é um jovem que não faz mal a ninguém e vai aos lances de forma ordeira e com extremo respeito pela integridade física do adversário, não é Van Wolfswinkel? Falcao apenas lhe serviu a mesma receita que ele costuma servir aos adversários. Bem feita!

Bem, Falcao faz o segundo golo do Atlético de Madrid e já é o melhor marcador da edição deste ano da Liga Europa, tal como aconteceu no ano passado.

Se esta jogada de Falcao tivesse entrado, o estádio vinha abaixo.

De Marcos do Athletic de Bilbao remata mas a bola é desviada para canto. O intervalo chega com o Atlético de Madrid a vencer por 2-0 com dois golos de Falcao.

Para a segunda parte, fica no balneário do Athletic de Bilbao o Jogador Número Oito.

Logo nos primemos segundos de jogo, Miranda tira a bola praticamente de dentro ada sua baliza. Os bascos entraram a too o gás.

Há agora um remate de Herrera mas sem perigo.

Perez marca um livre e o guarda-redes do Atlético de Madrid defende para canto. O canto é marcado e ele volta a defender.

Por uma falta sobre Falcao, o Jogador Número Cinco do Athletic de Bilbao viu cartão amarelo.

Llorente falha e Gomez não faz muito melhor. Há um remate de De Marcos por cima. Os bascos carregam.

Perez vê cartão amarelo por falta muito perigosa sobre Adrian Lopez. Gabi marca o livre contra a barreira.

Susaeta remata com perigo. É canto que o guarda-redes cede. Os bascos carregam. Que perigo.

Falcao ao poste. Seria o seu terceiro golo no jogo.

O terceiro golo do Atlético de Madrid é da autoria de Diego. Ele que também já jogou no Porto.

Ainda entra o nosso amigo Salvio. Ele que deixou saudades nos adeptos do Benfica. Ainda ecoam pelos jornais notícias a especular o seu regresso.

Ainda há um grande remate de Gomez à barra. Seria um golo memorável. Não entrou e o resultado não se alterou. O Atlético de Madrid sucede ao Porto como clube vencedor da Liga Europa, tal como os colchoneros sucederam aos dragões na lista de emblemas representados por Falcao.




Tuesday, May 08, 2012

Tocou ou não tocou?

Deitei-me cedo. Lá fora parecia estar uma terrível noite de chuva e vento. A certa altura, abri mesmo a janela para me certificar de que o barulho que ouvia era do vento e da chuva.

Consta que dormi toda a noite e só me lembro de um pequeno sonho que tive já próximo de acordar.

Não sabia se estava acordada ou a dormir, só sei é que olhei através dos estores fechados quase até cima e constatei que já era bastante de dia. Que horas seriam?

Olhei para o relógio. Eram quase sete da manhã. Mas seria possível que eu não tivesse ouvido o despertador? Ainda por cima são duas coisas a tocar ao mesmo tempo- o cronometro que me serve para ver as horas e o telemóvel. Como foi possível?

Apesar de saber que já estava atrasada, ainda me virei para o outro lado. Quando verifiquei novamente as horas já eram sete da manhã. Agora o sonho passa para um dos quartos lá de casa onde juntava roupa para vestir naquela manhã. As minhas calças pretas estavam tão desbotadas que pareciam cinzentas ou mesmo azuis. Reflecti que tinha de comprar outras.

Desta vez estava acordada. A mesma claridade matinal através do estore corrido quase até cima. Peguei no relógio. Faltavam, afinal, seis minutos para as seis e meia e para o despertador tocar.

Monday, May 07, 2012

Mudanças e velhas coisas que jamais mudam

Esta foi uma noite com alguns sonhos dispersos.

Sonhei que lia em casa. A noite estava tranquila. Comecei por ler na sala, junto à lareira mas, apesar de os estores da janela estarem corridos, via os faróis dos carros que passavam na rua. Resolvi ir para o meu quarto mas, passado um pouco, voltaram a passar carros na rua e, por mais que virasse costas à janela que tinha os estores corridos, continuava a ver os faróis dos carros. Já me estava a chatear e julgo que desisti de ler.

Lembro-me vagamente de ter sonhado com um miúdo chamado Rodrigo que tinha um irmão gémeo e vinham ambos num carro que parou à beira de uma estrada desconhecida.

Sonhei que ia trabalhar para Odivelas, imagine-se. Ao contrário de um sonho semelhante que tive há uns tempos, desta vez agradava-me a mudança e já preparava tudo. Parece que ia ali desempenhar um alto cargo e encarei esta mudança como sendo uma progressão na carreira.

Fui até lá com a minha irmã. Esperava-nos uma colega minha que usava uma farda um pouco estranha, com uma saia comprida. Ela estava contente por eu vir trabalhar com ela.

Há tempos ela havia-me convidado para ir até lá e tomaríamos um café. Por ser demasiado longe ainda não fui até lá.

O despertador interrompeu os meus preparativos para a viagem.

A chuva continua

Foram mais três dias passados sem que fosse dar uma caminhada. Esteve a chover grande parte do tempo. Neste fim-de-semana fui até casa mas acabei por passar o dia inteiro a ler até chegar a hora do Futebol.

A Feijoa fartou-se de receber festas e retribuía ronronando de forma bem audível, como sempre faz.

O Benfica só venceu a União de Leiria por 1-0. O golo foi apontado por Bruno César. Até dava nervos ver os jogadores sempre a procurarem o Cardozo e, quando o encontravam, ele encarregava-se de falhar. Ele não merece o título de melhor marcador. Com esta brincadeira, arriscavam-se a perder o jogo se acaso o oponente fosse em condições.

Era Dia da Mãe no domingo e a nossa tia foi até lá a casa. Agora quase sempre para lá vai aos domingos porque a minha madrinha vai trabalhar para o restaurante do meu primo. Ontem a minha tia teve uma surpresa. Outros primos nossos por quem ela perguntou e já não via há tempo vieram visitá-la. A alegria dela quando os viu foi imensa.

Apesar de ser dia do cortejo da Queima das Fitas, não me apeteceu sair para a rua. Já reinava a confusão dentro do comboio. Preferi ficar a descansar.


Thursday, May 03, 2012

A chuva já chateia



Hoje de manhã bem cedo, já estava a chover a potes como o vídeo demonstra. Estava escuro quase como se fosse noite e havia que sair de casa.

Portugal está em alerta amarelo. O Inverno parece que chegou fora de tempo. Este tempo não dá para se caminhar na rua depois do trabalho.

Quando terminei a minha jornada de trabalho, até estava Sol. Lembrei-me de sair um pouco para a rua e caminhar.

Só estive um quarto de hora na rua. Tive de ir para casa a correr tocada a chuva.

Dias normais com feriado e com chuva

Estes últimos dois dias foram passados sem nada para contar.

Na terça-feira foi feriado e por isso aproveitei para descansar um pouco. Só fui á rua comer alguma coisa. Pensando não estar ninguém em casa para me abrir a porta da entrada, voltei para a rua e fui ver o movimento no Pingo Doce. Não ia comprar nada. Para quem vive sozinha e não cozinha, esta promoção de nada me servia. Normalmente compro as coisas à medida que vou precisando.

Começou a chover e voltei de novo a casa, ou melhor, ao prédio onde moro. Toquei à porta e ninguém veio abrir. Tive de ficar largo tempo sentada nas escadas. Não sabia até quando tinha de ali ficar. Estava já a sentir frio enquanto conjecturava como seria se ali tivesse de ficar até ao outro dia. Lamentava não trazer um cubo mágico comigo para me entreter.

Já ali estava talvez há mais de uma hora quando ouvi movimento de passos dentro de casa. Toquei logo à campainha e o senhoria veio abrir lamentando ter adormecido e não me ter ouvido sair e muito menos ter depois tocado à porta. Lá entrei.

Como o tempo passa! Foi precisamente há um ano que iniciei as minhas actuais funções laborais. Ainda me lembro perfeitamente de todos os erros e asneiras que fiz. Primeiro que acertasse, foi um problema. Com muito esforço e dedicação, tudo está a correr bem agora. Nem posso acreditar que já passou um ano.

Desportivamente já começa a especulação do mercado e os treinadores estão a ser os mais visados. Mas quem foi que disse que Jorge Jesus ia deixar o Benfica ou que Vítor Pereira ia sair do Porto?!!!

Ainda no Desporto, soube ontem à noite da morte de um ciclista português que me habituei a ver nas nossas estradas e ouvi muitas vezes estar a comentar as etapas das grandes provas internacionais para a RTP. Estou a falar de Gonçalo Amorim que tão precocemente e de forma súbita deixou o mundo dos vivos. Que descanse em Paz!

A chuva não há meio de abrandar. É sobre as condições climatéricas que reza o próximo post.


Wednesday, May 02, 2012

“A Sangue Frio” (impressões pessoais)


Chega ao fim a leitura de uma obra um tanto ou quanto diferente das demais que costumo ler. Este romance de Truman Capote tem a particularidade de não ter sido fruto da imaginação do autor.

O facto de esta história ter acontecido na realidade impressiona os leitores. Pegar num caso real e transcrevê-lo para um livro tal como fez este escritor norte-americano por vezes dá uma boa história. Não é necessário puxar pela imaginação e criar personagens e factos.

Por sabermos que isto tudo aconteceu, a brutalidade dos factos afecta-nos ainda mais do que se estivermos a ler uma obra convencional que é fruto da imaginação do autor. Também gosto de escrever, por vezes escrevo contos de terror mas, se acaso estivesse a narrar algo passado com um amigo, com um familiar ou com um vizinho seria muito diferente.

Neste caso, Capote teve conhecimento de um crime brutal numa localidade onde nada se passava e resolveu investigar pelos seus próprios meios, servindo-se talvez da sua formação jornalística e de fontes que tivesse dentro dos serviços policiais. Assim nasceu esta história das mortes brutais de quatro pessoas que existiram realmente e que foram perpetradas por dois criminosos que foram realmente condenados à forca.

A discussão sobre a aplicação ou não da pena capital também é o ponto forte desta obra. Ainda hoje, volvidos mais de cinquenta anos sobre estes acontecimentos, as opiniões dividem-se. Eu sou contra a pena de morte. Achei hediondo o crime mas a prisão perpétua para estes dois criminosos seria um castigo aceitável, especialmente para um deles que prezava muito a liberdade. Ver-se privado dela seria o mais penoso dos castigos.

Gostei imenso d ler esta obra, especialmente pelo seu carácter singular. Há uns anos, aquando do crime que vitimou seis portugueses no Brasil, ao ver uma reportagem sobre o assunto, comecei a imaginar alguém pegar naquilo e escrever um livro. É sempre uma boa ideia pegar em casos reais de Polícia e escrever sobre eles. Nada ficam estas obras a dever à ficção pura. Antes pelo contrário.

É à ficção pura que vamos voltar e em Português. “O Sétimo Selo” de José Rodrigueis dos Santos vai ser a próxima obra que irei ler. Promete ser interessante.


Infelizmente a Briosa não ganhou

No jogo que fecha a sempre polémica vigésima outava jornada da Primeira Liga, o Sporting venceu em Alvalade a Académica por 2-1. Prejudicada pelo que se passou na Marinha Grande, a Briosa entrou em campo de luto, ou seja, vestida de branco. No final do jogo, o Sporting ficou com o sonho do terceiro lugar no horizonte e a Académica ficou abaixo da linha de água.

O primeiro remate do jogo é da autoria de Adrien mas vai por cima.

Rui Patrício agora tem de se aplicar a uma autêntica ameixa de Nivaldo. A Briosa faz pela vida.

Ainda não se jogaram dez minutos de jogo e já Capel tira o primeiro cartão amarelo da partida a David Simão.

Rui Miguel remata agora à figura de Rui Patrício.

Ainda antes da meia hora, Carrillo faz o primeiro golo para o Sporting. O cruzamento de Capel é extremamente açucarado.

Capel protesta e vê um cartão amarelo.

A Académica chega ao golo que tanto merecia ainda antes do intervalo. Autor? Polga na própria baliza. É com um empate a uma bola que se parte para descanso.

Agora Carrillo ia marcando.

Marinho remata por cima. Entretanto no Sporting, André Martins entra para o lugar de Elias que por acaso eu nem sabia que estava a jogar, tal foi a influência que o médio brasileiro teve no jogo.

Houve ali um cartão amarelo. Para quem foi não sei.

Numa posição um tanto ou quanto duvidosa em termos de fora de jogo, Carrillo faz o segundo golo do Sporting. Também é o seu segundo golo no jogo.

Schaars agora vê o cartão amarelo e o árbitro Hugo Miguel é brindado no estádio com uma vaia ensurdecedora.

Agora o cartão amarelo é mostrado a Nivaldo da Académica. Afinal não foi Carrillo a marcar o segundo golo do Sporting. O seu autor foi Van Wolfswinkel.

Sai novo cartão amarelo. Desta vez o contemplado é Rui Miguel.

Aí vai mais um cartão amarelo para Daniel Carriço.

Rui Patrício defende um livre da Académica que poderia ter possibilitado o golo do empate, embora esse resultado também não servisse. A derrota por 2-1 com que a Briosa terminou o jogo muito menos interessava mas foi isso que aconteceu. A vida da Briosa está muito difícil.


Tuesday, May 01, 2012

Caminhada em Penacova 29-04-2012











Terra, lama e muita aventura em Penacova

Esta é a crónica de mais uma das nossas caminhadas. Desta vez o pequeno grupo de cinco elementos portadores de deficiência visual estava todo completo.

O local desta caminhada foi, mais uma vez, Penacova mas esta jornada foi substancialmente mais difícil do que a que realizámos no passado dia 19 de Fevereiro. Os trilhos eram mais irregulares e a chuva, que nessa altura era nula e agora é abundante, alterou a estabilidade dos trilhos.

Havia poças de água enormes por todo o lado e lama que nos fazia escorregar um pouco.

Tal como aconteceu da outra vez, o Mondego esteve sempre presente na paisagem e tiraram-se, mais uma vez, excelentes fotos.

São essas fotos que passo a apresentar.