Já há muito que o meu subconsciente não trabalhava tanto.
Adormeci a ler como habitualmente mas notei logo que teria de enfrentar um episódio de paralisia do sono.
Depois acordei com barulho no andar de cima e estive longo tempo acordada, tendo retomado a leitura para voltar a adormecer.
Devido à agitação lá em cima, sonhei primeiramente que tinham entrado no meu quarto. Eu fiquei indignada e logo corri com os intrusos. Foi quando uma senhora que tinha entrado me ofereceu…gelado.
Depois já não eram pessoas que me tinham invadido a casa. Era uma gata com aspeto maligno. Ela falava com a voz de uma amiga minha e eu mandava-a calar e sair dali para fora. Ela continuava a falar cada vez mais. Eu logo percebi que se tratava de um ser do Mal e tratei de a correr.
Mais incrível é o sonho que se segue que invoca acontecimentos de …2007.
A Rabobank tinha um ciclista muito talentoso nas suas fileiras que, durante um treino em vésperas da volta á França, colidiu com um carro e sofreu graves lesões na cabeça. Esteve mesmo á beira da morte e ficou com problemas permanentes. A Rabobank decidiu mantê-lo na equipa até ao fim do contrato mas depois ele mudou-se para uma outra equipa de uma divisão inferior e veio aqui disputar a Volta a Portugal. Venceu uma etapa no Sabugal, onde eu fiz a minha primeira corrida também. Estou a falar do Kai Reus.
Bom, no meu sonho, a queda tinha-se dado em plena volta á França e, numa primeira fase, o ciclista levantou-se do chão pelo próprio pé. Depois começou a cambalear um pouco e deitou-se no chão. Foi aí que começou a ter espasmos e delírios. As imagens eram, naturalmente, de arquivo.
Bem, eu sempre ouvi dizer que deram conta da gravidade dessa lesão mais tarde porque o ciclista tinha sofrido uma hemorragia interna. Consta que ele andou uma temporada sem suportar sequer ouvir o som de um carro sem entrar em pânico.
Mas por que é que o meu subconsciente resolveu pegar nisto?
É a pergunta que fica.
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