De vez em quando, o meu subconsciente leva-me a memórias e tempos longínquos.
Já não é a primeira vez que sonho com a matança de frangos que se fazia lá em casa ainda no tempo da minha avó e da Senhora Justina (para mim também uma segunda avó).
Normalmente os frangos eram preparados na casa de forno, com o lume a crepitar e uma enorme panela de água a ferver para ser mais fácil retirar-lhe as penas.
Nunca na vida se mataram frangos dentro de casa. Eram sempre mortos na rua, lá atrás, junto ao quintal. Muitas vezes eu ia assistir. Uma vez, a minha avó cortou a cabeça completamente a um frango e ele ainda conseguiu voar bem alto alguns metros sem cabeça. Foi incrível! Nunca mais me esqueci.
No meu sonho, está montado o ambiente para a preparação dos frangos na casa de forno. Aqui o mais estranho e intrigante é que as aves eram mortas á entrada da porta. Talvez para facilitar a vida. O sangue corria livremente por ali. Estava-me a meter impressão. Era muito.
Ainda com essa imagem na cabeça, acordei. Tinha dormido apenas cerca de uma hora.
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