Agora a ficção pura com um toque de fantasia.
Apesar de a fantasia não ser muito o género literário que mais aprecio, este livro está muito bem elaborado e é uma sátira á nossa sociedade e á forma como ela está organizada.
Todos nós, no nosso quotidiano, estamos reféns do tempo, ou seja, Cronos. Com ele surgem leis sociais e laborais que fazem com que as pessoas mal tenham tempo para os prazeres da vida e o descanso.
Neste livro, Cronos impõe rígidas condições de trabalho aos habitantes de uma cidade fictícia. Eles eram obrigados a trabalhar incansavelmente para assim receberem as recompensas. Os fortes eram protegidos. Entenda-se como fortes os patrões e os muito ricos.
As pessoas de ferro ou bronze tinham de trabalhar até á exaustão ou até à morte.
Só que um dia tudo muda com um inventor de máquinas que causa a ira a Cronos.
Quem vencerá esta luta?
Este livro é uma analogia com a constante luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho e pelo equilíbrio entre vida laboral e vida familiar.
Muito bom mesmo.
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