Este texto chega-nos da nossa lusofonia, mais propriamente de Angola. O seu autor é Manuel Rui, também uma estreia nas minhas leituras.
Trata-se de um texto muito engraçado, uma sátira política, nomeadamente ao comunismo. Apesar de este texto ter uma componente muito mordaz, não deixa de arrancar algumas gargalhadas.
Diogo levou um leitão para casa, coisa que era proibido. O porco vivia á grande em casa de Diogo. Tomava banho, era alimentado com restos do hotel chique…Enquanto isso, a família comia todos os dias peixe frito. Diogo contava os dias para poder matar o porco e ter carne. Tentava a todo o custo esconder o animal, apesar da apertada fiscalização.
Os filhos de Diogo afeiçoaram-se ao suíno e não queriam que o pai o matasse. Mas o fim era inevitável.
O livro termina com os vizinhos, os mesmos que Diogo não queria que descobrissem que tinha um porco, animadamente em casa dele a beber e a comer as belas das bifanas assadas na brasa.
De referir que eu não estava a perceber o que tinha a ver o texto com o título. Até aqui há originalidade.
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