Samuel Beckett foi um dos grandes nomes da Literatura no século passado. Destacou-se em vários géneros e foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1969.
Percursor de James Joyce que era a sua grande referência, ele destacou-se, tal como o seu ídolo, na chamada literatura do nada ou do absurdo. É nesse género que se insere este livro que, bem espremido, dá pouco ou nada. Vale pela originalidade e são estes escritores que marcam a diferença e não têm medo de arriscar que ganham os prémios Nobel. Ainda há dias aqui trouxe uma das mais recentes premiadas que se destaca por lavar a sua roupa suja nos seus livros.
Neste caso, nesta obra, o narrador é algo inominável, sem forma, variando a sua descrição. Não chegamos a saber o que é. Pelo que eu percebi, ele capta a essência de seres humanos e assume as características de alguns, daí a confusão no seu discurso.
Não entendemos nada mas é agradável de ler.
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