Um clássico também de Edgar Allan Poe.
Costuma-se dizer que quem tem coragem para fazer mal aos animais, mais facilmente faz também mal ás pessoas. Para mim, mais facilmente faço mal a uma pessoa que raciocina e me prejudica a mim de forma consciente do que a um animal que não sabe o que faz. A um cão ou a um gato dá-se lhe uma palmada ou um berro. Não se pega num pau, numa corda ou mesmo numa faca para fazer mal. A uma pessoa também se lhe dá dois berros. Em último caso, um par de galhetas, dependendo do que fez.
A estatística diz que um assassino começa por matar animais, depois indo para as pessoas.
Este conto chega a revoltar de tão malvado e psicopata que é o narrador. Tortura e mata o gato que ele afirma que o amava e depois sofre as consequências.
Diz a sabedoria popular que quem mata um gato tem sete anos de azar. Se ele for preto, é melhor fugir. Nunca se sabe o que vem aí em termos de vingança.
Eu a uma criatura destas amarrava a uma corda e depois andava com ela num terreno com pedras e vidros para se ferir. Depois chegava a casa e esfregava-lhe a ferida com álcool, sal ou vinagre que era para doer.
Gente desta não merece sequer ser apelidada de gente.
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