Muitas vezes as pessoas questionam o facto de eu estar muito tempo sozinha. Muitas vão até mais longe ao sugerir que devia arranjar companhia. Eu respondo que sou feliz assim e que não tenho feitio para viver com outras pessoas. Sempre assim fui e não há nada a fazer.
Sou ao contrário das outras pessoas. Com companhia é que se sentem melhor. Eu, embora faça vida social, sinto sempre necessidade de estar no meu canto, embrenhada no meu mundo, nas minhas coisas, nos meus prazeres, nos meus passatempos.
Muitas vezes estou em eventos a contar os minutos para chegar a casa e desfrutar do meu espaço. Não é que a companhia seja de todo desagradável mas começo a sentir um certo desconforto interior. Estou aqui mas começa a surgir a necessidade premente de estar a sós comigo mesma, com um bom livro, a ouvir música, a escrever, como agora estou a fazer…
Como eu compreendo o autor deste livro! É exatamente o que eu sinto. Embora sinta algum prazer na rua com algumas atividades como o Desporto, as idas á praia ou momentos com os amigos, gosto de estar sossegada no meu canto na maioria do tempo.
Por mais que as pessoas não compreendam esta minha necessidade do meu espaço, sempre tento explicar que não nasci para viver com outras pessoas. É mesmo assim. Nem toda a gente é igual.
É por isso que recomendo vivamente a leitura deste livro. São reflexões e introspeções feitas na intimidade do espaço de alguém que troca a companhia de outros pela companhia de si mesmo.
Não é uma questão de egoísmo, é uma questão de bem-estar.
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