Se a memória não me falha, é a primeira vez que reencontro o taremi em sonhos depois de, na realidade, o ter conhecido.
Este reencontro é muito real. Houve aqui algo de diferente das outras vezes.
O jogo era de inauguração do relvado que tinha sido recentemente trocado. Estava a chover e ainda era de dia. Houve uns lances algo polémicos e os jogadores envolveram-se com os adeptos. Estávamos á beira do intervalo.
Quando descemos, reparei que o relvado estava um autêntico lamaçal. Do verde original já não restava nada e havia enormes poças de água. Eu estava indignada: então o relvado era novo e já estava assim?
Junto a uma escada estava muita gente. Eu encostei-me a um canto e, a certa altura vi passar alguns jogadores que iriam entrar para a segunda parte. Vestiam fatos de treino mais escuros. Fiquei surpreendida porque, no meio de tanta gente, o Taremi me chamou. Fiquei incrédula e algo sensibilizada como ele ainda me reconheceu desde há meses atrás e, perante toda aquela multidão, correu para mim e abraçou-me.
Notei que as pessoas pararam de conversar. Ele perguntou o que é que eu tinha feito desde então e houve uma senhora que fez um comentário sobre os penaltis. Eu disse-lhe para não ligar e até por brincadeira lhe puxei o capuz do casaco para lhe tapar a cara como eu costumo fazer. As pessoas continuavam especadas a olhar para nós.
As sensações eram muito reais.
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