Ontem lembrei-me de uma ocasião, em agosto de 2016, em que fui a pé com a minha mãe para Anadia. Estavam mais de trinta graus de temperatura e a minha mãe, já no Centro de Saúde, sentiu-se mal e tivemos de vir de táxi para casa.
Então o meu subconsciente resolveu desconstruir esta memória.
Sonhei que estava a passar uns dias em casa dos meus pais. A minha mãe tinha ido a uma consulta no Centro de Saúde. Já era quase noite e ela sem aparecer em casa. Estava apreensiva e preocupada, com a sensação de que algo não muito bom estava a acontecer.
As horas foram passando, cada vez mais angustiantes. Já era quase noite quando um táxi parou á porta de casa. Muito curvada e em visível agonia, segurando tremulamente e em grande esforço uma caixa de comprimidos, saiu do lado do passageiro a minha mãe.
Se já estava preocupada, fiquei sem pingo de sangue. A minha mãe levava as mãos ao peito, tal como fez a minha avó poucas horas antesd a sua morte.
Eu logo perguntei o que se tinha passado. A muito custo, a minha mãe disse que aquela dor lhe deu durante a consulta e a médica imediatamente lhe deu aquela caixa de comprimidos para tomar. Ela foi dizendo que não nos preocupássemos, pois os comprimidos tinham aliviado a dor.
Estava a ver que sim…
Felizmente acordei em sobressalto e, ao mesmo tempo, aliviada, por se tratar de um sonho e logo ter associado ao que havia pensado.
Não ganhei para o susto.
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