Sonhei que havia vários eventos no liceu onde eu ainda
andava.
Tinha regressado às salas de aula, ou melhor, á sala de aula
que nos sonhos é sempre a mesma. A leccionar estavam professoras desconhecidas
mas que afirmavam já terem sido minhas professoras no passado. Ou eram
desconhecidas mesmo, ou então eu já não me lembrava delas.
Perguntaram-me o que é que eu tinha feito dali para cá. Eu
fui contando as minhas peripécias e fui dizendo que sabia algumas línguas…mas
de repente não me ocorria nada para o demonstrar. Estava completamente bloqueada.
Entretanto continuavam à espera.
Os eventos de vária índole prosseguiam na escola. Havia o
corta-mato e…a maratona. Eu lembro-me de darmos volta á escola em tempos idos,
daqueles em que as aulas de Educação Física eram um degredo. Depois (quem
diria?) vi os Jogos Paralínmpicos de 1992 e tudo mudou.
Bem, reflectia eu sobre o percurso que se tinha de fazer.
Deparei com um cartaz sobre outra maratona, a do conto e do texto criativo.
Decidi ir participar mas não sabia como isso se processava. Normalmente não
participo dessas coisas porque são exigidas não sei quantas cópias dos
trabalhos e mais uma data de coisas.
Deparei com uma senhora da ACAPO que também ia participar.
Sentadas nas mesas, mentes fervilhavam de criatividade. Perguntei o que era
preciso para ir comprar para participar. Eram necessários dois envelopes, um
grande e um mais pequeno. Disseram que era para entregar os trabalhos até esse
Domingo. Se era assim, podia ir descansar.
Deitei-me a dormir mas logo acordei com gente a falar o meu
nome em altos berros. Quer-se dizer, a senhora pensava que o trabalho era
obrigatoriamente para fazer ali e contava que eu a ajudasse, daí o seu
mal-estar. Ainda ensonada, disse-lhe para ter calma, que o trabalho era só para
entregar dali a dias. Até lá, que não me doesse a cabeça.
O despertador tocou. Estava bem ferrada a dormir.
No comments:
Post a Comment