Palavras para quê? A vitória está muito bem entregue à
Suécia que, mais uma vez impressionou. Isto estava simplesmente fantástico!
Bem, eu não ouvi as canções, não vi se alguém se espalhou ou
coisa assim mas sempre vim a tempo de votar novamente na Noruega. Ficou em
oitavo lugar. Recebeu votos de Portugal, não me lembro quantos.
Para o ano vou ser eu que vou comentar ali as canções. Estou
a dizer isto porque Ramon Galarza ficou muito escandalizado pela passagem da canção
da Estónia à final. Eu sempre fui dizendo que era uma das músicas mais bem
conseguidas que ali estava e esta canção recebeu votos de quase todos os
países. Eu estava curiosa para ver onde ela ia chegar. Seria imprevisível. Foi até
ao sétimo lugar.
A votação esteve renhida entre a Suécia e a Rússia. O público
torcia pela Suécia e chegou mesmo a assobiar de cada vez que a Rússia recebia
doze pontos ou passava para a frente. A cantora não tem culpa das situações
políticas. Se ganhasse, não ficava nada mal também mas a Suécia não deu
hipóteses. Curiosamente, este desfecho fez lembrar o Festival de 2012 em que a
Suécia venceu e a Rússia ficou em segundo. Na altura foi com uma vantagem
maior, penso eu.
A Itália talvez tenha sido dos países que não passaram pelas
eliminatórias o que obteve melhor resultado. Ficou em terceiro lugar. A Austrália
também ficou bem classificada. O resto ficou cá para baixo mas falo nisso mais
adiante.
Agora sim, vou falar do que já se vem repetindo de há alguns
anos a esta parte. Na minha opinião, acho que todos os países participantes
deviam-se sujeitar a eliminatórias. Era mais justo, até para esses países que
chegam à final directamente e, como as canções não foram clivadas atrás, acabam
por ser as mais fracas que vão à final. Acaba por ser injusto para quem ficou
pelo caminho nas eliminatórias com canções mais fortes que estas e acaba por
ser injusto para estes países que só na final se sujeitam a votações. Se
acabassem com isto, até haveria mais países a participar.
A Alemanha este ano não sei o que veio fazer para o Festival.
Aliás, escandaloso era a Alemanha voltar a ganhar o Festival com uma música
como esta. Já aconteceu e foi o pior roubo de todos os tempos. Desta vez
ficaram onde deveriam estar. Em último, que é por causa das coisas.
Se a memória não me falha, este ano nem um ponto demos à
Espanha. É porque a canção era mesmo fraca. Demos doze pontos à Itália. Aliás, desde
que a Espanha passa directamente à final que tem andado cá para baixo.
E o Reino Unido? Já tentou de tudo para inverter as péssimas
classificações que teve nos últimos anos, que nem com cantores com provas dadas
lá vai. Este ano a táctica foi outra mas o resultado foi o mesmo.
A França também anda sempre pelos lugares de baixo mas este
ano sempre levou uma canção decente. O ano passado foi o degredo. E só de
pensar que Portugal ficou na classificação final logo atrás desse último lugar
dos franceses que participaram…
Parece que Portugal ficou em trigésimo sexto lugar de entre
quarenta participantes. No ano passado foi a primeira logo a seguir aos países
que participaram na final, vigésima sétima, portanto. De referir que a canção
que ficou mesmo em último foi a da Suíça. Para fechar este post, vamos
recordá-la.
No comments:
Post a Comment