Quase a fechar o ano em termos de leituras, fica este romance passado em 1936 ás portas da Segunda guerra Mundial.
Todas as famílias importantes guardam os seus segredos mais obscuros e, muitas vezes, nem tudo o que parece é. Caroline é uma implacável e irascível matriarca de uma abastada família inglesa. Mordaz, cáustica e implacável, a velha implica com tudo e todos, especialmente com a sua neta mais nova a quem trata pior do que um cão.
em contrapartida, a matriarca da família idolatra o seu filho Jack que é também
um ser repugnante, viciado em violentar meninas adolescentes e, aparentemente,
morto na grande guerra. Mas será que
está realmente morto? Perguntem à repugnante sua mãe! Ela deve saber onde ele
está e, especialmente, o que é que ainda continua a fazer.
Numa época de grandes convulsões políticas, Caroline vinca as suas posições, não tendo qualquer problema em julgar tudo e todos. Mas será que ela é um poço de virtudes. Ela que tem de preservar as aparências a qualquer custo, nem que para isso tenha de sacrificar a vida dos seus familiares.
Uma daquelas personagens que causa tal antipatia e repulsa, que apetece esganar com as próprias mãos.
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