Conheço o autor deste livro. Por breves dias foi meu colega de curso, até se transferir para ocurso de Jornalismo na Universidade de Coimbra e, curiosamente, acabou por ser colega da minha irmã.
Neste livro de estreia como romancista, Bruno paixão (que não é o árbitro) traz-nos uma caricatura do que é o povo português em pequenas localidades.
Todos os personagens que qualquer pequena localidade portuguesa pode ter estão presentes, com o padre aqui a ocupar lugar central. Pretende-se aferir que o padre é o grande pecador e é mesmo alguém com tendências malévolas a roçar o comportamento psicopata.
Este Juvenal Papisco é um padre pouco recomendável. Pratica os pecados da carne, faz contrabando, inventa calúnias e, a cereja no topo do bolo, ainda comete assassinato servindo-se do corpo de cristo para praticar o envenenamento de outro homem que o pretendia denunciar na sua atividade criminosa.
Um padre muito pouco católico, portanto.
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